terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como seria viver num mundo em que:

- Os casais decidissem de comum acordo ter um filho.

- Os casais que pretendessem ter filhos, fizessem um trabalho prévio de equilíbrio da sua vida mental e emocional através da integração dos arquétipos masculinos e femininos. Como exemplo através do resgate das relações de ambos com seus pais, pressupondo o corte do respectivo cordão umbilical emocional.

- Os casais criassem condições para que a futura mãe ficasse em casa cuidando do filho desde a concepção, no mínimo até aos dois anos de idade, melhor ainda até aos cinco.

- Os casais procurassem uma parteira profissional que acompanhasse o desenvolvimento da gravidez, em conjunto com o médico e fosse estabelecendo desde muito cedo também ela, uma relação com a criança de forma a assegurar um parto mais feliz para esta.

- Os casais em especial a mãe devido à disponibilidade anteriormente citada comunicassem com a criança, contando-lhe histórias, cantando canções, partilhando o dia a dia com ela, considerando-a e integrando-a desde o primeiro momento.

- A mãe fizesse alguma hidroginástica, reiki e alguns tipos de massagem que possam ser benéficas para ambos, mãe e bebê.

- O parto tivesse lugar num local sossegado e adequado para um momento tão importante, com pouco ruído e na presença das pessoas que estiveram envolvidas no trabalho de preparação do mesmo, tendo preferencialmente a parteira como primeira pessoa a entrar em contato com o bebê.

- Fosse respeitado o momento inicial em que o bebê começa a respirar e este não fosse obrigado a fazê-lo através de uma experiência traumática deter que começar por falta de oxigênio. O cordão umbilical pode esperar para ser cortado...

- A criança entrasse em contato com a mãe o mais rápido possível após sair das águas do útero, independentemente de já ter sido pesado, etc. ou não, exceto em casos excepcionais previsíveis através de um acompanhamento adequado.

- O pai estivesse presente no momento do parto e também ele, logo que possível, entrasse em contato físico com a criança.

- O ambiente da casa permitisse que a criança logo que lhe fosse possível, pudesse deslocar-se, engatinhando, de forma segura de sala para sala sem perigo de se magoar ou necessidade de ser repreendida.

- Houvesse pelo menos durante alguns períodos do dia, música ambiente agradável, de diversos tipos.

- Fosse dada continuidade, no mínimo antes de deitar, ao hábito de contar histórias e cantar em família.

- O bebê tivesse um quarto independente para dormir e ali dormisse desde o mais cedo possível.

- O bebê não fosse acordado nem pegado ao colo de forma brusca sem ser avisado, a mamã vai pegar em você e..., como exemplo.

- A mãe, depois de devidamente formada, começasse a ensinar matemática e leitura ao bebê.

- O bebê fosse alimentado durante o máximo tempo possível através do leite materno (desde que a mãe tenha condições para tal, como é óbvio).

- O bebê fosse sempre chamado pelo nome (não por diminutivo, nem por tesourinho da mamã, etc.), a partir do momento em que foi identificado o sexo ainda dentro do útero.

- O bebê tivesse um nome diferente do pai, avô, etc.

- O bebê fosse transportado ao colo olhando principalmente para o mundo que o rodeia e de vez em quando para os pais, ao invés de todo o tempo virado para o progenitor.

- O bebê não tivesse a infeliz experiência de passar horas e horas dentro de um cercado, para os pais poderem estar à “vontade”.

- Os pais deixassem a criança participar em casa, ajudando na medida das suas possibilidades, sem ser criticado.

- Os pais deixassem a criança desenhar e pintar à vontade, resistindo à tentação de explicar quais são as cores certas etc.

Estes são apenas alguns ses... embora muitos outros pudessem ser citados.

Na generalidade poucas destas idéias fazem atualmente parte do quotidiano de pais e filhos.

É difícil imaginar como poderia ser um mundo em que a maioria delas fosse comum no dia a dia.

O objetivo destes comentários não é criar um mundo utópico e perfeito, mas apenas divulgar alguns ações que embora estando longe de constituírem verdades absolutas têm-se mostrado úteis a todos aqueles que as aplicaram, permitindo-lhes viver vidas mais preenchidas, prolongadas e felizes.

Assim se algumas das ações preconizadas acima forem adotadas por um número cada vez maior de pessoas a missão deste texto estará já cumprida. Afinal cada ser humano pode fazer a diferença no mundo através da expressão da sua individualidade.

Neste caso através da melhoria de alguns, muitos outros serão também beneficiados.

Saliento que estes são apenas pontos de vista meramente pessoais acerca de alguns fatores que poderão contribuir para um mundo mais são, física, emocional, mental e espiritualmente e que não se encontram associados a qualquer sistema de crenças específico.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A importância do Descondicionamento

Um dos principais, senão o principal propósito do Descondicionamento, é restaurar a capacidade do indivíduo de decidir e conduzir a vida a partir de si mesmo.

A personalidade (como máscara) pode ser a pista principal para ele fazer o retorno a si mesmo. A imagem é a de alguém que se encontra perdido e regressa a casa.

Para alcançar o propósito acima, seria ideal, tal como quando queremos fazer uma viagem, dispor de um mapa e de um veículo (ferramentas) que nos permita ir de um lugar a outro.

Em primeiro lugar precisamos situar-nos no mapa. Onde nos encontramos perdidos, distantes de nós mesmos? Ao saber onde nos situamos sabemos automaticamente o ponto para onde precisamos nos dirigir de forma a regressar a casa (à nossa essência).

Uma vez situados no mapa e conhecedores do local onde nos encontramos precisamos de uma ferramenta para efetuar o retorno.

O conjunto de técnicas desenvolvidas pelo Descondicionamento é resultante da síntese de estudos feitos em áreas como a psicologia, psiquiatria, psicanálise, medicina tradicional chinesa, análise junguiana, algumas filosofias orientais, etc. é ideal para empreender a viagem.

Não existem respostas mágicas para os problemas que cada ser humano apresenta.

Apenas existem ferramentas que, se forem devidamente utilizadas permitem a esse indivíduo sair do estado de sono e inconsciência em que se encontra. Por se encontrar neste estado muitas vezes se recusa a aceitar que está nele.

Imagine um ser humano adormecido. Como pode esse ser humano adormecido se aperceber que está adormecido...?! Não tem como! Esta é uma questão filosófica essencial e talvez a principal razão do estado de subdesenvolvimento em que se encontra.

Um dos fatores que contribui fortemente para o adormecimento é o constante condicionamento mental e emocional a que estamos sujeitos desde muito cedo.

Ao longo da história do homem muitas propostas de áreas diversas têm sido apresentadas e, continuam a sê-lo, mudando apenas os nomes, mas basicamente sem resolverem as questões fundamentais.

A prova disso é o que nós podemos observar diariamente a nossa volta. A maioria das estatísticas aponta para dados cada vez mais pessimistas na maioria dos aspectos relacionados com a felicidade humana. Maiores índices de praticamente todas as doenças, divórcios, violência doméstica e urbana, vícios, pobreza material, etc.

Todos estes problemas são reflexos de um afastamento, cada vez maior, do homem em relação a si mesmo.

Continuamos alegremente adormecidos aceitando, sem questionar, quase tudo o que nos é proposto na maior parte das áreas da nossa vida.

Filosofias fantásticas, práticas maravilhosas, excelentes teorias e não nos questionamos acerca deste paradoxo. Se tudo é tão fantástico porque é que cada vez há mais problemas? Será que tudo é assim tão bom mesmo?

Por exemplo, se o leitor tiver um problema de relacionamento conjugal que possibilidades dispõe para harmonizá-lo? Excluindo todas as propostas dogmáticas, morais, egóicas, de ruptura, de aprender a lidar com, o que resta? Quantos anos você vai precisar para resolver essa situação? E será que a solução que lhe é proposta é uma solução verdadeira ou uma fonte de problemas a médio, longo prazo?

Assim, existem variadas questões que deveriam ser observadas para se concluir sobre a validade de uma abordagem.

Como deveria seria uma terapia ideal? O que significa a palavra tratamento? E o que é uma cura (verdadeira)? Como se processa esse condicionamento e como sair dele?

Quase todas estas questões são chave dentro do Descondicionamento irão ser desenvolvidas nos próximos artigos.

Entretanto a abordagem através do Descondicionamento tem:

- Ajudado a resolver de forma concreta (sem recaídas nem efeitos secundários) a maior parte das questões da vida quotidiana de muitas pessoas de diferentes idades, raças, credos, etc.

- Permitido a muitas pessoas harmonizarem seus ambientes familiares e profissionais através da terapia à distância.

- Tornado possível a pessoas de diversos continentes melhorarem a sua qualidade de
vida através do Atendimento on-line.

- Ajudado cada vez mais pessoas nas suas jornadas de autoconhecimento.

Através de um conjunto de técnicas, na maior parte dos casos repetitivas, é possível reverter o processo de condicionamento em que vivemos e resgatar a liberdade interior tão necessária para uma vida feliz.

O Descondicionamento responsabiliza a pessoa pela sua vida e os resultados que se podem obter dependem muito da dedicação dessa pessoa, desde que de posse do programa adequado. Dá ao mesmo tempo à pessoa a liberdade de guardar a confidencialidade da sua vida, se for da sua vontade, dispensando as habituais descrições e partilhas de experiências com os terapeutas, etc.