sexta-feira, 29 de julho de 2011

Alguns “erros” comuns no acompanhamento dos filhos (1)

Partindo do princípio de que cada Ser humano faz em cada momento o melhor que consegue fazer, no tema a ser abordado a palavra “erro” tem que ser colocada entre aspas.

Afinal o que é um erro? Um erro pode ser considerado como algo que se faz e que não conduza ao resultado que se deseja. Porém, muitas vezes, o que se deseja pode ser também, em si mesmo, um erro. Por exemplo, ás vezes quando você quer que o seu filho se comporte de determinada maneira que é resultado de uma projeção dos seus medos, preconceitos, etc. você pode estar a incorrer em um erro. Pode, além disso, achar que ele tem algum problema e pode também sentir-se culpado por não conseguir fazer com que ele tenha aquele comportamento “certo”.

O que é certo é sempre o que beneficia um maior número de pessoas ou situações.
Concluindo o raciocínio anterior, podem existir diversos comportamentos certos, não apenas um.

Se fosse certo impedir todos os pais que não tem condições para ter filhos, de procriar, a história a seguir não seria verídica.

“Este é um conhecido diálogo entre Jerôme Lejeune, um dos maiores geneticistas do século XX, descobridor da Síndrome de Down e defensor da vida, com o médico abortista Monod durante um debate pela televisão, o prof. Lejeune perguntou:

Lejeune: “Sabendo-se que um pai sifilítico, e uma mãe tuberculosa tiveram quatro filhos: o primeiro, cego de nascença; o segundo, morto logo após o parto; o terceiro, surdo-mudo; o quarto, tuberculoso, e que a mãe ficou grávida de um quinto filho, o que o senhor faria? – o certo....”

Monod: “Eu interromperia essa gestação”.

Lejeune: “Então o senhor teria matado Beethoven”.

Como nem Monod nem outro médico abortista estavam presentes na ocasião, Beethoven nasceu.”

Então, antes de querer impor seus pontos de vista “certos” aos seus filhos, pergunte-se: É possível observar a questão de forma diferente?

Embora não seja a coisa mais importante da nossa vida, o dinheiro assume um papel bastante significativo.

Hoje, sabe-se que quanto mais cedo iniciarmos determinadas atividades mais probabilidades temos de exprimir todo o nosso potencial. Bons exemplos disso são: a leitura, as artes e o esporte.

Porque não fazer o mesmo com o dinheiro. Uma vez que o dinheiro existe na nossa sociedade, como poderia ser essa sociedade se as crianças aprendessem desde cedo, a gerir o seu dinheiro? Bem melhor com certeza!

Porque a maioria das pessoas não tem esse procedimento com os filhos?
Se for pai, já alguma vez passou por uma situação em que estava no mercado e o seu filho, ainda bem jovem, exigia a compra de um chocolate ou de um brinquedo?

Já viu outros pais fazendo compras numa loja e o filho chorando, reclamando e muitas vezes fazendo birra deitando-se no chão até alcançar o que pretende, deixando os pais completamente perdidos e desorientados, muitas vezes batendo neles, como único recurso para controlar a situação? Infelizmente esta situação é muito comum.

Como seria se os pais estipulassem um valor médio mensal para dar ao seu filho como mesada e, permitisse que ele aprendesse a lidar com o dinheiro desde esse momento?

Se o seu filho quiser adquirir um bem, mas não tiver dinheiro suficiente, o que ele irá fazer? O mesmo que você, não vai comprar. Dessa maneira terá oportunidade de aprender a gerir o seu dinheiro e a viver de acordo com as suas possibilidades.

Saberá também que, se quiser adquirir algo para o qual não tem disponibilidade financeira imediata, terá que aprender a poupar.

Qualquer “erro” que o seu filho possa cometer bem cedo na vida irá contribuir para a redução do número de problemas que ele e você irão ter no futuro. Um exemplo desses “erros” poderá ser, o seu filho querer gastar todas as suas posses na aquisição de um único bem (um chocolate de 10 Reais que pode corresponder a duas mesadas de 5 Reais) não dispondo depois, de capital para mais compras durante o resto do mês. Depressa aprenderá a valorizar e gerir o seu dinheiro!!!

Outra atitude muito comum nos pais é dizer ao filho o que deve comprar com seu
dinheiro, para ele aprender a fazer a coisa “certa” desde pequeno... Pais, se o seu filho tiver o seu próprio dinheiro e uma boa relação com você a probabilidade de ele vir a investir o seu dinheiro em coisas que não sejam certas, é mínima.

Não precisa fazer como alguns pais que, pelo fato de pensarem que seus filhos irão comprar algo inapropriado (no seu ponto de vista) se tiverem dinheiro deles, acabam não dando mesada ou dão, mas com condições.

Felizmente há muitos pais que não atravessam estas dificuldades mesmo não dando qualquer mesada.

Dar aos filhos uma mesada não invalida presenteá-los sempre que achar conveniente.

A grande maioria dos pais desconhece que com esta abordagem do Descondicionamento, através da telepatia (pensamento), é possível, desde muito cedo harmonizar o seu relacionamento com os filhos, prevenindo assim possíveis futuros problemas. Por exemplo, muitos dos problemas que os pais têm com seus filhos adolescentes (e os filhos também tem com os pais...), poderiam ser evitados se este trabalho tivesse sido feito.

Os pais, embora fazendo sempre o seu melhor, carregam o peso do seu próprio passado. Frequentemente reproduzem as problemáticas que viveram na sua infância, projetando expectativas nos seus filhos.

Se pretender algum esclarecimento mais específico ou se quiser expor o seu caso pessoal, não hesite em contatar através de: http://www.fernandobaptista.com.br/contato_12.html

Outro “erro” bastante comum na nossa sociedade é a determinação que os pais fazem sobre a propriedade dos filhos.

Dou-te este carrinho com controle remoto, mas só vais brincar com ele no final de semana quando eu estou em casa. Durante a semana fica guardado porque tens outras coisas para fazer, tens que estudar, etc. Depois no final de semana eu brinco contigo.

Se a criança não pode assumir a responsabilidade pelo brinquedo e administrar a sua utilização, então melhor nem lhe o dar.

Qual o sentido que tem dar algo a uma pessoa, determinando o que ela pode fazer com esse objeto? Melhor não dar mesmo, não é verdade? Ou dar e deixar a criança usufruir sempre que ela o deseje.

Como essa criança irá desenvolver entre outros aspetos, o seu sentido de propriedade?

Poderiam ser propostas muitas outras estratégias para lidar com as questões apresentadas, mas de acordo com esta perspectiva do Descondicionamento, de pouco iriam adiantar. Na maioria dos casos os pais teriam dificuldade em colocá-las em prática devido a certos conteúdos presentes no próprio “inconsciente”.

Apesar de ser consciente das dificuldades que os pais podem sentir na implementação de algumas destas estratégias, decidi escrever esta matéria, pois pode ser útil para uma minoria que as consiga utilizar. Servirá também para que os restantes adquiram pontos de vista diferentes sobre as dificuldades com que se debatem.

Como o podem testemunhar inúmeros casos resolvidos ao longo de muitos anos, após algumas sessões de Descondicionamento a atitude de pais e filhos irá mudar de forma espontânea, sem a necessidade de recorrer a qualquer tipo de estratégia. A situação antes desconfortável readquire uma nova forma mais harmônica!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Oneomania ou compulsão para compras

A oneomania ou compulsão para compras tal como outras doenças tem origem no afastamento do homem, em relação a si mesmo.

Quando o ser humano se encontra num estado de verdadeiro equilíbrio emocional e paz interior, sabe e sente que não necessita de nada para ser feliz embora tenha também, em simultâneo, a consciência de que pode ter tudo o que quiser.

Assim, a necessidade de preenchimento dos vazios existenciais advém da perda do contato que o ser humano é obrigado, desde muito cedo, a fazer com aquilo que pode ser considerado a sua essência, aquilo que ele é a um nível mais profundo.

A realidade não se limita aquilo que podemos perceber numa primeira impressão pelos nossos sentidos, ditos principais. Reduzir a realidade apenas a tudo o que vemos e sentimos seria o mesmo que dizer, por exemplo, que pelo fato de nós não os ouvirmos, os ultra-sons não existem, o que seria uma grande falsidade. Pelo fato de não conseguirmos observar um raio gama através dos nossos sentidos ordinários não quer dizer que ele não existe.
A nossa existência enquanto seres também não se limita apenas a um corpo com um cérebro, um coração, etc. Por eu não ter consciência dos diversos planos da minha existência, não quer dizer que eles não existam.

Mas o que é que isto tem a ver com a compulsão para compras?

A compulsão para compras produz sofrimento adicional ao ser humano que já estava a sofrer para desenvolver essa compulsão! Ninguém que se encontre num estado de equilíbrio emocional e paz interior desenvolve uma compulsão para compras.

Podemos dizer que a principal fonte de sofrimento do ser humano é a perda de contato consigo mesmo, com a sua essência, que alguns referem como eu superior, a sua natureza mais profunda, ou ainda, por outras palavras, a falta de consciência de si mesmo.

Quando se perde esse contato, gera-se um vazio, uma insatisfação, que se procura depois preencher com algo exterior, um relacionamento, aquisição de bens materiais, certos tipos de música, estupefacientes, estimulantes, videogames, sexo, etc.

Essa perda de contato vai-se processando ao longo das primeiras etapas do nosso desenvolvimento e pode prolongar-se até ao fim da adolescência. No decorrer destas etapas ocorrem normalmente algumas experiências traumáticas e/ou geradoras de conflitos internos que põem em questão a nossa liberdade e independência futuras. De forma grosseira é como se abandonássemos a direção do nosso automóvel e a passássemos para outra(s) pessoas.

Isto ocorre devido à condição humana, única na natureza, que implica estarmos totalmente dependentes de terceiros para garantir as necessidades básicas de sobrevivência durante os primeiros anos de vida. Por este motivo aprendemos a reter muitas emoções negativas e criamos vínculos de dependência que no futuro se mostram perniciosos para a nossa saúde física, mental e emocional.

As compras são apenas uma das formas de procurar restabelecer essa ligação à essência e alcançar um estado de plenitude. Aparentemente essa plenitude é alcançada no momento em que se processa a compra. Paradoxalmente essa sensação prazerosa irá reforçar a necessidade de voltar a comprar. Posterior e quase imediatamente surge muitas vezes o sentimento de culpa por mais uma tentativa em vão de alcançar a felicidade tão ansiada. A expectativa inicial de preenchimento e plenitude dá lugar num curto espaço de tempo a mais insatisfação. A imagem é a de alguém que pode ter acesso a um pão inteiro e que está vivendo de migalhas.

Assim se pode desenvolver um condicionamento /compulsão por compras, através do circuito ansiedade/angústia, satisfação, sentimento de culpa. O momento de satisfação vai ser o principal catalisador da repetição constituindo-se como um fator mais importante do que o sentimento de culpa e a ansiedade ou angústia iniciais.

Se enfrenta ou conhece alguém que se confronta com esta dificuldade e pretende ajudar pode contatar, para mais informações:

http://www.descondicionamento.com/contato/

Em função dos padrões de felicidade hoje impostos pela mídia muitas vezes de forma subliminar, na base de imagens de pessoas com boa aparência física, bem vestidas, com excelentes carros, ricas, alguns de nós, infelizes com a nossa condição pessoal, familiar e profissional, na ânsia de sermos felizes procuramos reproduzir esses padrões comprando roupa, automóveis, etc. No caso de roupa e algum tipo de objetos, como livros, dvd´s etc., a maior parte nem chega sequer a ser utilizada. É comprada e guardada muitas vezes embalada.

Somos induzidos a associar a ideia de felicidade à ideia de possuir algo. Se eu TIVER, eu SOU!

Resumindo, a perda de contato conosco mesmo, associado aos condicionamentos externos de que podemos ser felizes comprando, tendo, criam um campo bem fértil para o desenvolvimento da oneomania.

Independentemente de outras razões o descondicionamento da ansiedade, da angústia e do vazio existencial tem-se mostrado importante na cura da oneomania. Se também fizermos o descondicionamento do momento de gratificação e, se for o caso, do sentimento de culpa que se gera em cada momento que sucede à compulsão, teremos encontrado grande parte da solução desta “nova” problemática.

Os processos do Descondicionamento que utilizo, nalguns casos associados a alguns florais de Bach tem-se mostrado eficazes na ajuda a várias pessoas que apresentaram queixas de compulsão para compras.

O nível do resultado e o tempo necessário para o alcançar irá depender em grande medida do envolvimento da pessoa e da gravidade da situação.

sábado, 2 de julho de 2011

Elementos morais da civilização (2)

O medo, disse Lucrécio, foi o grande criador dos deuses. Medo sobretudo da morte. A vida primeva rodeava-se de mil perigos, raro ocorrendo morte natural; antes que a velhice chegasse, a violência ou a doença levava maior parte das criaturas. Daí não crer o primitivo que a morte fosse natural; atribuía-a a manobras de agentes sobrenaturais. Na mitologia dos nativos da Nova Bretanha a morte veio para os homens dum erro dos deuses. O bom deus Cambinana dissera ao seu tonto irmão Korvouva: "Desce até os homens e diz-lhes que mudem a pele. E diz às serpentes que elas terão que morrer! Korvouva trocou os recados; e deu a morte aos homens. Muitas tribos pensavam que a morte era devida ao enrugamento da pele, e que o homem escaparia dela se pudesse mudar de pele como as serpentes.

Medo da morte, admiração diante da causa das coisas e dos acontecimentos ininteligíveis, esperança de auxílio divino e gratidão pelo bem que acontece, tudo isto cooperou para gerar a fé religiosa. Admiração e mistério ligavam-se em especial ao sexo e aos sonhos, e à misteriosa influência dos corpos celestes sobre a Terra e o homem. Os primitivos maravilhavam-se diante dos fantasmas que viam durante o sono a imagem de parentes e amigos mortos. Enterravam os mortos a fim de que não voltassem à Terra, com eles enterravam os seus pertences e vitualhas, de medo que viessem persegui-los; às vezes deixavam o cadáver na casa e mudavam-se; nalguns lugares o corpo era retirado por um buraco aberto na parede, e passeado rápidamente, por três vezes, em redor da casa, para que o espírito esquecesse a entrada e nunca viesse assombrá-la.

Tais experiências convenceram o homem primitivo de que cada criatura tinha uma alma,ou vida secreta dentro de si, a qual se separava do corpo na cabeça, no sono ou na morte."Não desperteis ninguém abruptamente", diz um dos Upanishads da antiga Índia, "porque pode acontecer que a alma não encontre meio de voltar ao corpo". Não só o homem, mas todas as coisas tinham alma; o mundo externo não era insensível ou morto, sim intensamente vivo; se não fosse assim, pensava a antiga filosofia, a natureza seria incompreensível, no movimento do Sol, no raio, no murmúrio das árvores. O meio pessoal de conceber objetos e eventos precedeu o impessoal e abstrato; a religião veio antes da filosofia. Tal animismo constitui a poesia da religião, e a religião da poesia. Podemos vê-lo no olhar admirado de um cão que contempla um papel levado pelo vento, e talvez suponha que é o espírito do papel que o conduz; e o mesmo sentimento encontramos, sublinhado, na linguagem dos poetas. Para a mentalidade primitiva do poeta de todos os tempos, montanhas, rios, rochas, árvores, estrelas, Sol, Lua, céu, são coisas sacramentalmente sagradas - exterioridades visíveis da invisível alma interior. Para os antigos o céu era o deus Urano; a Lua, Selene; a Terra, Gea; o mar, Poseidon, e, por todas as florestas andava o deus Pã. Para os antigos germânicos a floresta se povoava de gênios, elfos, trols, gigantes, anões e fadas; esses seres silvanos sobrevivem na música de Wagner e nos dramas poéticos de Ibsen. Os mais simples campónios da Irlanda ainda crêem em fadas, e poeta nenhum, ou teatrólogo irlandês, foge disso. Há sabedoria e beleza neste animismo; todas as coisas devem ser tratadas como vivas. Para os espíritos sensíveis, o mais sensível dos escritores contemporâneos diz o seguinte:

A natureza começa a apresentar-se como uma vasta congérie de formas de vida, algumas visíveis, outras invisíveis, mas todas dotadas de espírito e matéria no mistério básico do ser... O mundo está cheio de deuses! de cada planeta e de cada pedra emana uma presença que nos perturba com o senso da multiplicidade dos poderes divinos, fortes e fracos, grandes e pequenos, a moverem-se entre o céu e a Terra em seus secretos propósitos (Powis).

Extraído de História da Civilização - Primeira parte, Tomo 1 por Will Durant

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Síndrome ou Transtorno de Pânico

Há muito tempo que ando com vontade de escrever uma matéria que possa ser de verdadeira ajuda para os sofredores de Síndrome de Pânico!

A experiência, entretanto adquirida com pessoas de diversos escalões etários que apresentavam essa dificuldade mostra que é possível DE FATO resolver a situação.

Mas afinal o que é o Transtorno de Pânico?

De acordo com: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?144

O Transtorno de Pânico se caracteriza pela ocorrência espontânea de ataques de pânico. Os ataques de pânico duram quase sempre menos de uma hora com intensa ansiedade ou medo, junto com sintomas como palpitações, respiração ofegante e até mesmo medo de morrer. A pessoa pode ter múltiplos ataques durante um único dia até, apenas alguns ataques durante um ano. Estes ataques podem ocorrer acompanhados por agorafobia, que é o medo de estar sozinho em locais públicos, especialmente, locais de onde uma rápida saída seria difícil em caso de ocorrer um ataque de pânico.

De acordo com: http://www.psicologopsicoterapia.com.br/sindrome-do-panico.html

É um ataque repentino de pânico, ou seja, de repente sente-se algumas alterações no corpo, que causam desconforto e medo de morrer de um ataque cardíaco, derrame ou coisa parecida. Neste momento, a pessoa se desconecta do mundo e passa a perceber somente as reações do seu corpo. Uma vez em pânico ela vai sentir sensações sufocantes como dor no peito, falta de ar, formigamento nas mãos e passa a acreditar que esta tendo um treco, são sensações horríveis e reais. É muito comum a pessoa sair abruptamente do local e procurar ajuda num pronto socorro. O estresse é um dos principais causadores da síndrome do pânico, sendo responsável por 80% das crises de pânico. As drogas representam outro enorme fator de risco. Desde os “energéticos”, na realidade estimulantes do sistema nervoso, até, evidentemente, as drogas ilícitas.

De acordo com: http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/panico.html

A Síndrome do Pânico é um transtorno psicológico caracterizada pela ocorrência de inesperadas crises de pânico e por uma expectativa ansiosa de ter novas crises.

As crises de pânico - ou ataques de pânico - consistem em períodos de intensa ansiedade, geralmente com início súbito e acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente. A freqüência das crises varia de pessoa para pessoa e sua duração é variável, geralmente durando alguns minutos.

No geral, as crises de pânico apresentam pelo menos quatro dos sintomas abaixo:
Taquicardia, falta de ar, dor ou desconforto no peito, formigamento, tontura, tremores, náusea ou desconforto abdominal, embaçamento da visão, boca seca, dificuldade de engolir, sudorese, ondas de calor ou frio, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação de iminência da morte.

Há crises de pânico mais completas e outras menores, com poucos sintomas.


Em face de uma problemática com esta dimensão apresentam-se tradicionalmente quatro alternativas:

a) compreender o problema (pretendida por muitos)

b) aprender a lidar com o problema, estratégias para viver com a síndrome (pretendida igualmente por muitos)

c) tratamentos que invariavelmente como o próprio nome diz, tratam, mas não resolvem (efetuados talvez por uma grande maioria)

d) resolver o problema (ignorado pela maioria, até porque, acredita-se que não há solução efetiva ...)

A resolução efetiva do Transtorno de Pânico tem sido efetuada com sucesso, através do processo particular do Descondicionamento, onde são descondicionadas todas as emoções características de uma crise de pânico, como ansiedade, medo, pânico, etc., além dos sintomas que também ocorrem, como falta de ar, formigamento, tremores, náusea, etc.

Se sofre ou conhece alguém que sofra deste transtorno e pretende ajudar pode contatar, para mais informações:

http://www.fernandobaptista.com.br/contato_12.html

Independentemente das causas que possam estar por detrás, o esvaziamento dos conteúdos emocionais que se encontram associados às imagens mentais relacionadas com as crises, leva a que futuramente a pessoa reaja de forma diferente a uma situação que anteriormente lhe provocaria a crise de pânico.

Se atuarmos imediatamente após a primeira crise, eliminando completamente a ansiedade, medo e pânico bem como os sintomas vivenciados, a probabilidade de essa pessoa vir a ter uma crise é praticamente nula, independentemente de se conhecerem as causas que originaram esse primeiro evento.

Se não for possível atuar após a primeira crise o procedimento a adotar será o mesmo. A única diferença é que será necessário mais tempo para a resolução da situação.

Embora a questão das causas seja importante ela fica neste caso em segundo plano.
Importante em primeira análise é resolver a questão e evitar que se volte a repetir. Não interessa porque a pessoa caiu no fundo do poço, interessa em primeiro lugar salvar a pessoa de morrer afogada.

Tudo tem um motivo para acontecer mesmo que o desconheçamos. Assim podemos considerar que poderá haver estímulos que podem desencadear uma crise de pânico.

Esses estímulos podem ser uma palavra, um pensamento, um objeto físico, uma pessoa, uma situação, etc..

Eventualmente quando a pessoa se encontra equilibrada e feliz esses estímulos não produzem nenhum efeito. Porém se a pessoa estiver cansada, estressada, perturbada emocionalmente, existem mais probabilidades de se manifestar uma reação adversa. O mecanismo reativo é em primeira mão incontrolável, por isso se denomina de reativo.

No entanto pode ser modificado, retirando força à compulsão para agir daquela maneira. De uma situação em que o indivíduo se vê dominado pelo “inconsciente” é possível e recomendável passar para outra em que ele exerce a sua vontade sobre o ambiente.

Imaginemos um contentor emocional onde guardamos cada emoção relacionada com o transtorno de pânico, como o medo, o pânico, a ansiedade, etc. e, um outro onde acumulamos os sintomas sentidos antes, durante e depois de uma crise, como por exemplo a falta de ar, formigamento, tremores, náusea entre outros.

Estas emoções e sintomas junto com as respectivas imagens mentais são armazenadas nos contentores ao longo da história de vida da pessoa, através das diversas experiências que ela vivencia.

Ao eliminarmos a maior parte dessas emoções do “inconsciente” da pessoa vítima da crise, reduzimos de forma significativa a probabilidade de novas crises. De realçar que não é necessário apagar as imagens mentais nem recorrer a processo hipnótico para acessar esses conteúdos.

O processo de apagamento emocional é efetuado utilizando uma técnica repetitiva que imita o processo de gravação emocional, mas neste caso de forma inversa, eliminando as emoções.

No final a pessoa que sofria de Transtorno de Pânico restaura o equilíbrio emocional com o conseqüente aumento dos níveis de consciência em relação a si mesmo, aos outros e ao ambiente que o envolve.

Os processos são bem simples e extremamente efetivos, como tem sido demonstrado pelos inúmeros casos resolvidos até ao momento.