quarta-feira, 26 de junho de 2013

Alinhamento dos chakras

A prática do alinhamento dos chakras com mantras ou sons, é uma maneira fácil e rápida de alcançar um estado de equilíbrio. A próxima vez que se sentir cansado e/ou desanimado, e não souber o que fazer para reverter a situação, faça o seguinte:

Escolha um lugar calmo onde se possa sentar por uns momentos.

Feche os olhos e comece por colocar a atenção no períneo. Esta parte do seu corpo equivale ao centro de luz localizado na parte central e mais inferior da imagem e, corresponde ao primeiro chakra. Procure sentir algo nessa região. Com a atenção focalizada nesse ponto pronuncie em voz alta o som LAM. Deixe passar uns instantes e volte a repetir. Faça esta repetição o número de vezes que quiser ou achar necessário.  Repita este procedimento no alinhamento dos chakras seguintes (sentir algo em cada centro e repetir o respectivo som, em voz alta o número de vezes que for necessário)



Seguidamente coloque a sua atenção na região localizada uns dois dedos abaixo do umbigo (segundo centro luminoso no centro da imagem quando contado de baixo para cima), onde fica localizado o segundo chakra e pronuncie o som VAM.

Agora coloque a atenção no terceiro centro correspondente ao chakra do plexo solar (terceiro centro luminoso) e repita em voz alta o som RAM.

Ponha agora a atenção no centro do peito perto do local correspondente à glândula timo e ao chakra cardíaco (observe a localização do centro de luz, na imagem) e pronuncie os sons YAM e/ou SAM.

Coloque a atenção na base da sua garganta, sempre procurando sentir algo, no ponto equivalente à glândula tireóide e ao chakra laríngeo (quinto centro de luz, na imagem) e pronuncie o som HAM, aspirando o H.

Seguidamente coloque a atenção no centro da fronte, acima do nariz, local do chakra frontal (sexto centro luminoso, na imagem) e repita em voz alta o som OM.

Finalmente dirija a atenção, para o topo da cabeça onde se situa o chacra coronário. Repita em voz alta o som AUM.

Ao longo do processo de alinhamento dos chakras com mantras, pode ir observando as transformações que se processam ao nível da consciência, pensamentos etc.

Sempre que quiser se sentir equilibrado, recarregado e feliz de forma rápida, pode executar este procedimento.

Após o alinhamento dos chakras você irá sentir-se muito bem. Funciona ainda melhor quando praticado em grupo!

Se você está desanimado...

Conheça um homem que Faliu aos 31 anos.

Perdeu as eleições para Deputado Estadual aos 32 anos.

Faliu novamente aos 34 anos.

Perdeu novamente para a Assembleia Estadual aos 35.

Perdeu para o congresso aos 36.

Perdeu para a campanha presidencial aos 38.

Perdeu eleições para Deputado Federal aos 43.

Perdeu novamente para Deputado Estadual aos 46.

Perdeu novamente para Deputado Federal aos 48.

Perdeu as eleições do Senado aos 55 anos.

Perdeu a campanha de Vice»Presidente aos 56.

Novamente perdeu para Senador aos 58.

Aos 60 anos elegeu-se Presidente dos Estados Unidos da América.

Seu Nome: Abraham Lincoln

Quando Abraham Lincoln foi eleito presidente dos Estados Unidos, houve um forte constrangimento entre as classes dominantes. Afinal, ele era filho de sapateiro e iria dirigir pessoas de famílias tradicionais.

Ao fazer seu primeiro discurso no senado, um político muito arrogante aproximou-se e disse: "Antes do senhor começar, eu gostaria de lembra-lo que o senhor é filho de sapateiro".

E todos riram imediatamente. No fundo, todos queriam humilhá-lo, já que derrotá-lo não havia sido possível. Mas um homem como Lincoln é difícil de ser derrubado.

Ele, então, respondeu:

"Obrigado por lembrar~me do meu pai neste momento. Eu procurarei ser um bom presidente tão bom quanto o sapateiro que ele foi.

Eu me lembro que meu pai sempre fez os sapatos de sua família, se os seus sapatos apresentarem algum problema, você pode trazê-los e eu os consertarei. Desde cedo aprendi a consertar sapatos e agora que meu pai é morto posso cuidar dos seus.

Aliás, se algum de vocês, tiver um sapato feito pelo meu pai que esteja precisando de conserto pode trazer para mim. Mas de uma coisa estejam certos: eu não sou tão bom quanto ele", e seus olhos se encheram de lágrimas ao lembrar-se do pai.

Seja qual for a circunstância, o campeão sempre mantém o orgulho de si mesmo, de sua família e de seu trabalho.

Ele sabe que as árvores Mais altas tem as raízes mais profundas, que as dificuldades moldam os campeões; por isso, não somente aos obstáculos, mas a todos que pavimentaram o seu caminho...

Seja sempre você, aprenda com os outros tudo que puder, mas nunca abandone a sua essência. É ela que vai criar a sua marca registrada...

(Autor Desconhecido)

Este texto tem apenas como objetivo mostrar que podemos transformar a nossa vida e até contribuir para transformação da vida de outros, em qualquer momento, independentemente de idade, origem familiar, etc.

terça-feira, 25 de junho de 2013

20 bons motivos para conhecer o Descondicionamento


Tal como um escultor precisa de ferramentas para esculpir a sua obra, eliminando tudo o que não lhe pertence,
 também o homem, que quiser elevar-se acima dos seus condicionamentos, precisa de uma ferramenta
 para eliminar tudo o que não lhe pertence, como emoções, crenças de outros, etc.
 que vai acumulando ao longo da  vida, adormecendo-o,
 impedindo-o de manifestar todo o seu potencial!

O Descondicionamento como ferramenta de terapia e auto-ajuda surgiu e foi desenvolvido a partir de algumas dificuldades que atravessei ao longo dos últimos anos que, de outra forma, talvez não tivessem sido resolvidas (ex. Síndrome de West). A sua história teve origem em fatos reais, e foi complementada por estudos teóricos, com base na necessidade urgente de resultados igualmente reais!


Se continuarmos a repetir abordagens e técnicas que comprovadamente não funcionam,
nunca iremos lograr que funcionem!

Autonomia - Podemos praticá-la com segurança em qualquer lugar e a qualquer hora, saindo assim, da dependência de terceiros. Exceções são a prática dentro de automóveis e em momentos de muito cansaço.

Economia de tempo e dinheiro - Ao fim de algumas sessões e após a compreensão da técnica, podemos resolver algumas das situações que nos perturbam, sozinhos, evitando assim o desperdício de tempo e dinheiro, em anos e anos de terapia, como é muito comum nos dias de hoje. Investimos tempo e dinheiro para fazer algumas sessões com orientação e acompanhamento e, depois, quando tivermos o caso estruturado, com o passado reinterpretado e devidamente arquivado, ficamos de posse de uma ferramenta para resolver a maioria das situações adversas que possam ocorrer, fruto de nossa inexperiência e não de condicionamentos passados.

Rapidez - Após a primeira sessão podemos executar sessões diárias acelerando assim o processo de resolução das nossas dificuldades. Como exemplo, tradicionalmente, se efetuarmos uma sessão semanal com um profissional, para fazer o equivalente a uma semana de SAR, necessitaremos de 7 semanas, ou seja sete vezes mais. Além disso, o efeito de sete sessões diárias consecutivas é muito maior do que quando praticamos sete semanas, uma vez por semana. A grande desvantagem neste caso é que temos que ser nós a que cuidar de nós mesmos!!!

Funcionalidade - Ao resolvermos a nossa dificuldade, a sua origem e as consequências que dela resultaram, ou seja, os três aspectos de compõem qualquer problemática, garantimos a sua completa e efetiva resolução. O Descondicionamento tem mostrado resultados fantásticos em diversas áreas, desde as dificuldades nos relacionamentos, às dificuldades no estudo passando pelas doenças de origem psicossomática, etc.

Privacidade - Não é necessário contarmos toda a história da nossa vida a terceiros. Simplesmente acessamos (consciente ou inconscientemente) nossas imagens mentais, libertamos as cargas e reinterpretamos os eventos, de acordo com cada caso.

Segurança - Não há ninguém a dizer-nos o que devemos pensar sobre a nossa vida. Qualquer tipo de sugestão, indução ou comentário de terceiros por muito positivo que seja, é invasivo e invalidativo, retirando-nos a oportunidade de vermos a realidade através dos nossos próprios olhos.

Prevenção - Ao limparmos e reinterpretarmos o nosso passado ficaremos a salvo do destino e de surpresas negativas no futuro. Evitaremos assim algumas situações difíceis que, de outra forma, muito provavelmente iríamos experimentar.

Simplicidade - Após algumas sessões entenderemos fácil e claramente como funciona o processo. Podemos praticá-lo sem necessidade de música, posições exóticas, etc. Recomenda-se que a prática seja feita com os olhos fechados, embora também possa ser praticado com olhos abertos.

Liberdade
-
É uma ferramenta que funciona independentemente do seu sistema de crenças, e de acreditar ou não nela.


Autoconhecimento - Permite-nos à medida que vamos praticando, encontrar-nos cada vez mais conosco mesmos.
Compatibilidade - Associado a  práticas convencionais, o Descondicionamento tem-se mostrado importante na resolução de diversas problemáticas. Não substitui, no entanto, nos casos aplicáveis, os habituais cuidados médicos.

Multiplicidade de benefícios - A simples prática  direcionada para uma questão em particular, beneficia-nos simultaneamente em outras áreas da nossa vida. Muitas pessoas referem frequentemente uma melhoria do sono, um maior relaxamento e discernimento no dia a dia, melhoria do relacionamento com os outros, etc.

Criação - Passamos a assumir, dentro das limitações impostas pelas condições da vida, o papel de criadores de nossa própria vida, saindo do habitual papel de vítimas.

Ética - Para resolvermos as nossas questões, não precisamos prejudicar terceiros. Bem ao contrário, quando melhoramos os nossos associados também melhoram.

Consciência - Ao invés de reforçar o ego, ampliamos a consciência. Ao sairmos da ilusão, das compulsões, etc., começamos a ver a vida como ela é, a partir da consciência!

Respeito pela individualidade - A prática leva-nos a um resultado equilibrado e benéfico para todos. Não é possível encomendar um resultado de acordo com interesses particulares beneficiando uns em detrimento de outros.

Solidariedade e Compaixão - Ao tomarmos consciência de nós mesmos, desenvolvemos um sentimento natural de solidariedade e compaixão com os outros e com o mundo que nos rodeia.

Verdade - Só a verdade nos cura. A prática regular leva-nos a alcançar estados de verdade e coerência interior cada vez mais profundos. Passamos a ser completamente verdadeiros conosco e com os outros.

Profundidade e estabilidade - Apesar da sua simplicidade, o sistema permite-nos alcançar níveis profundos e estáveis de consciência, erradicando traumas e questões antigas não resolvidas. 

Linha temporal - As técnicas propostas pelo Descondicionamento, permitem-nos acessar e reequilibrar dentro do possível, de forma natural (e somente quando for necessário), dificuldades pessoais eventualmente relacionadas com a linha do tempo através da hereditariedade, genética, gerações passadas, etc.

A apresentação dos itens não obedece a nenhuma ordem em particular.

Haverá pessoas e situações às quais o Descondicionamento ainda não pode ajudar. Para saber sobre o seu caso, deverá inicialmente entrar em contato através do e-mail contato@fernandobaptista.com.br expondo a sua situação.

Posteriormente, após a recepção da resposta e, nos casos em que seja possível ajudar, e haja também interesse da sua parte, deve ser marcada a sessão inicial de anamnese, etc.

Se já estiver conscientemente na senda do autoconhecimento ou, estiver a procurar uma resposta efetiva para dificuldades que esteja a atravessar, é provável que o Descondicionamento seja para você.

Ao contrário, se está curioso para ver como o Descondicionamento funciona, recomendo-lhe que não estabeleça contato, uma vez que para a obtenção de resultados é necessária força de vontade e disponibilidade para evoluir, saindo de algumas zonas de conforto, que não são propriamente quesitos típicos daqueles que apenas manifestam curiosidade.

Para quem tem apenas curiosidade seria uma perda de tempo e de dinheiro! 

Dicionário de Valores em Educação - Beleza

                                                          
Fonte: Dicionário de valores em Educação
Prof. José Pacheco

         

                                                                    “A voz da beleza fala delicadamente: ela se move dentro das
                                                                                                                             almas mais iluminadas.”
                                                                                                                                                  (Nietzsche)

Se fizermos uma análise de conteúdo dos projetos político-pedagógicos das
nossas escolas, concluiremos que quase todos contêm termos como:
autonomia, cidadania, solidariedade… Porém, nunca vi algum PPP que
contemplasse a beleza no seu texto, como valor a desenvolver na prática. O
fato é surpreendente, porque, ou a educação é um ato estético, ou não é
educação.

Se a beleza está nos olhos de quem vê, de quem sente, ela requer um
exercício de sensibilidade, mas, num currículo que privilegia as áreas ditas
nobres (Matemática, Língua Portuguesa…), as artes são remetidas para
horários escusos, contra-turnos e tempos livres. Se bem que possa haver arte
no ensino da matemática – que, in illo tempore, era disciplina próxima da
música –a clássica aula dificilmente conseguirá que o ser sensível se revele. E,
sem a vivência da beleza, somos impedidos de experienciar o amor e a
liberdade, que, juntos, nos conduzem pelos caminhos da sabedoria.
 
A par do consumo cultural das famílias, o curricular desprezo pela área artística talvez seja responsável, por exemplo, pelo “gosto” musical dos jovens do nosso
país, um “gosto” que não ultrapassa o nível da indigência. Em lugares públicos,
os nossos ouvidos são impunemente agredidos por crews, sertanojos
universitários e outras aberrações, expelidas por potentes caixas de som (cujo
nível de decibeis faz tremer as viaturas que as transportam), por celulares, por
mp3 e outros veículos de propagação de ruído.
 

Nos idos de 1970, quando partilhava Vivaldi com os meus alunos, descobri que
só amamos aquilo que conhecemos. Fiquei feliz por lhes ter dado a conhecer
Vivaldi e muitos outros gênios da música. E fiquei triste, quando conheci o
Fábio. O moço queria ser violoncelista, mas decidiu estudar Direito. Disse-me:
Depois, quando eu tiver um emprego, se verá...
 

Escreveu Murilo Mendes que a educação deveria formar as pessoas para
serem poetas a vida inteira. Pessoas (porque as escolas são as pessoas que
nelas vivem o drama educacional) que, não somente saibam fazer versos, mas
que vivam em poesia, que percorram o curso da existência a poetizar os seus
gestos. Porém, muitas escolas tendem a formar bonsais humanos, criaturas
que ignoram que quem nunca se comoveu com uma suite de Bach para
violoncelo talvez nunca tenha existido.
 


Deve preocupar-nos o fato de muitos professores se deixarem manipular pela
praga da cultura de massa. Desde o útero, sofremos a degradação da ética e
do sensível. E, para completar a tragédia – que a família inaugura e a escola
amplia – quase toda a mídia parece empenhada numa campanha de
imbecilização das massas, que talvez vise manter o povo culturalmente
alienado, num estado de subdesenvolvimento estético.
 

Fui fazer uma palestra numa cidade do Interior, mas quase não conseguia
fazer ouvir a minha voz. Lá fora, a elevada potência de uma aparelhagem de
som ampliava a cantoria de uma esganiçada dupla sertaneja. Liguei a TV.
Eram três os canais disponíveis. Em dois deles, passavam novelas. No
terceiro, um programa idiota, que dá pelo nome de Big Brother. Desliguei.
Fiquei a pensar na sorte de muitos dos nossos concidadãos, privados da
fruição do belo. E adormeci a pensar nas escolas… Felizmente, acompanhado
do concerto dos pássaros, num fim de tarde feito da beleza que têm as
pequenas coisas.



(Muito embora a EDITORA não detenha a exclusividade do material elaborado pelo AUTOR, este somente poderá reproduzir a OBRA, objeto do presente instrumento, por qualquer meio ou forma, desde que mencione o copyright de Edições SM Ltda. em toda e qualquer reprodução)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Algumas reflexões sobre as dificuldades na educação e no estudo

Devido à enorme diferença que existe ainda hoje entre as reais necessidades de aprendizado das crianças e dos adolescentes e o sistema caduco do ensino tradicional, onde o professor é o centro das atenções, e os resultados a qualquer custo são o principal objetivo, torna-se difícil para a grande maioria dos estudantes, alcançar uma perfeita integração no ambiente escolar, com o evidente prejuízo do seu aprendizado e do seu desenvolvimento enquanto seres humanos.

Felizmente vai havendo cada vez mais sonhadores/atores na linha de Rubem Alves, Prof. José Pacheco e outros, que a pouco e pouco estão a mudar este cenário desajustado no panorama brasileiro, nesta área tão vital em nossas vidas que é a educação. O exemplo dos RC é paradigmático. Tomara que cada vez mais pessoas esclarecidas e dispostas a transformar o sistema ultrapassado do ensino tradicional, se lhes associem!!! Para mais informações acessar: http://romanticos-conspiradores.ning.com/

Dentro do modelo de sociedade em que vivemos, a educação escolar representa um papel fundamental. Assim teríamos que adaptar os modelos pedagógicos às características básicas de qualquer ser humano, enquanto bebê ou criança ainda em idade pré-escolar, até aos 2, 3, 5 anos. Algumas destas características são universais e bem marcantes como, a curiosidade, vontade de aprender, conhecer, capacidade e velocidade de aprendizado extremamente elevadas, etc.. Obviamente que como em tudo na vida haverá exceções que confirmam a regra. As características atrás citadas contrastam com as problemáticas que muitos de nós vivemos atualmente, enquanto pais, professores e mesmo alunos. Se o potencial é enorme, porque será que vivenciamos tantas dificuldades com nossos filhos, em casa e enquanto professores ou educadores, na escola ?

Nunca me canso de relembra a célebre frase de Einstein: enquanto continuarmos a repetir algo que não funciona, na esperança de que venha a funcionar, nunca o lograremos, além de ser sinônimo de um tipo de loucura... esta última parte fica por minha conta!

A criança apesar dos textos lindos e moralistas acerca dos seus direitos não é entendida como um ser humano integral e completo a quem apenas falta experiência. É vista como uma coisa que se pega e leva para qualquer lugar, que nada sabe e que, só pode começar a aprender, por exemplo, a ler, quando for para a escola, porque pode ser perigoso fazê-lo antes.... tem tempo para aprender quando forem para a escola, dizem alguns....

Parece e digo-o com alguma ironia porque para muitos não constitui um dado científico... que, começamos a interiorizar a crença de que a vida é difícil e exige muito esforço, se quisermos alcançar algo, a partir dos 6, 7 anos. É nesta idade que “perdemos” a capacidade inata de aprender e começamos a repetir tabuada, etc. ou ainda pior do que isso, a utilizar máquinas de calcular e computadores para fazer cálculos de aritmética básica, promovendo o hábito de não pensar, não calcular, de não utilizarmos as nossas próprias capacidades... 

Interessante o fato de grande parte do cérebro se formar até por volta 6, 7 anos...

São inúmeros os estudos e, sobretudo os exemplos, que demonstram que a época de ouro do aprendizado é antes de irmos para a escola.... Experimente o leitor aprender um idioma novo agora, com todo o conhecimento e experiência que adquiriu na vida. Quando digo aprender refiro-me a dominá-lo usando as expressões idiomáticas, etc.. Difícil, não? Sabia que qualquer criança com um ou dois anos pode aprender dois, três ou mais idiomas corretamente? Só não aprendem porque não são estimuladas para isso, não lhes é dada a oportunidade e também porque não sabem ler...  e porque não sabem ler? Porque não lhes é proporcionado... e porquê? Porque são novas e tem tempo!!!!  Se juntarmos a estas aberrações, a forma como o nosso nascimento se realiza, longe dos ideais do parto humanizado, etc., etc., etc. compreenderemos melhor porque enfrentamos tantos desafios na educação e em outras áreas da vida.

Enquanto assistimos a uma ainda lenta mudança de paradigma, somos confrontados com as nossas próprias dificuldades ou com a de nossos filhos no que diz respeito a integração no ambiente escolar, aprendizado e aproveitamento efetivo, etc.

O que fazer?

O aspecto mais importante a ter em conta dentro da atual selva escolar é a motivação do aluno. Se o aluno estiver auto-motivado e se sentir amparado pelo ambiente familiar, toda a problemática antes referida será minimizada.

E o que é isso de o aluno estar auto-motivado?

O dicionário Aurélio refere auto como: “por si próprio” ou “de si mesmo” e motivado, particípio de motivar, como: determinado, diz-se daquele que se mostra interessado, diz-se daquele cujo interesse ou curiosidade foi despertado, ou seja, poderíamos dizer que se o aluno  tiver bem claro o objetivo que quer alcançar ele irá enfrentar as frustrações e as dificuldades do seu dia a dia com uma atitude proativa .

Ao contrário se ele estiver a estudar porque os pais querem que ele estude ou, a fazer o curso que os pais acham ser o melhor, as dificuldades serão gigantescas e a possibilidade de adquirir uma boa formação e se constituir num cidadão feliz e realizado serão mínimas.

Convém salientar que de uma forma muito simplista estudar significa aprender ou saber mais acerca de algo e que dificilmente existirá alguém que não esteja interessado em saber mais alguma coisa acerca de qualquer coisa...

O processo de desenvolvimento psicoemocional pelo qual passamos enquanto crianças, fruto da inconsciência geral em que vivemos, é muito adverso. Por exemplo, quando nossos filhos começam a desenhar, fazendo os habituais rabiscos dizendo que representam, o pai, a gata, etc. temos a tendência de lhes querer ensinar como é que se desenha certo.... Anda cá, senta aqui que o papá vai mostrar como é... Curiosamente, a maioria perde o interesse por desenhar. Porque será? Porque não apenas reconhecer dizendo: que lindo que está teu desenho! Por motivos como este, mais tarde, poucos conseguem fazer o ensino médio, cientes do que querem vir a estudar na universidade. 

É importante também observar que, nem todos nós nascemos para sermos doutores ou engenheiros. Nem todo o indivíduo diplomado é feliz e desfruta, por exemplo, de idoneidade moral e ética da mesma forma que nem todo o empresário que normalmente recruta esses diplomados, é infeliz, analfabeto, burro ou pensa exclusivamente em dinheiro.

Pelo contrário há e sempre houve proprietários de grandes negócios, que começaram a trabalhar bem jovens e que são pessoas sensíveis contribuindo de diversas formas para um desenvolvimento equilibrado e sustentável da nossa sociedade.

Assim se é adulto e quer estudar, antes de fazê-lo deve questionar-se verdadeiramente porque o quer fazer? Podem existir vários motivos todos eles válidos, desde a curiosidade, a vontade de saber mais, à possibilidade da melhoria ou de mudança da sua carreira profissional, entre outros. Irá encontrar dificuldades e se não estiver fortalecido com um propósito forte, a probabilidade de desistir será grande.

Se tivermos um filho meio perdido na escola, talvez seja bom antes de qualquer outra coisa, ajudá-lo a encontrar a sua vocação, sem qualquer julgamento prévio, ou manipulação para algumas áreas do seu agrado. Sobretudo devemos ser os primeiros, ou neste caso os segundos, depois de nosso filho, a confiar nele!!! Confiar de verdade, ciente de que às vezes é preferível ele “perder” um ano nesse processo de reencontro com ele mesmo, do que perder uma vida frustrado e falhado.     

E como professor, como seria ocupar uma aula no inicio de ano, numa conversa franca e aberta com os seus alunos, se apresentando como professor  e questionando-os acerca dos interesses deles, ajudando-os também a entender a importância do que lhes vai ensinar para a vida futura deles...?