terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Respirar

Por incrível que pareça a maioria dos seres humanos nasce e morre e não se apercebe que respira...

Se ainda não o fez antes, experimente o leitor interromper a leitura deste texto agora mesmo, colocar-se numa posição confortável, fechar os olhos por uns instantes e “observar” o movimento do ar entrando nas suas narinas, no seu percurso até aos pulmões e depois a saída do mesmo através da expiração pela boca. 

Se estiver disposto, faça-o por dois, três minutos, colocando toda a atenção exclusivamente na respiração.   

Pode acontecer que ao fazer esta prática surjam alguns suspiros profundos, após os quais poderá ser invadido por uma onda de relaxamento e bem estar. A mente à medida que for observando, provavelmente vai-se esvaziando. Não precisa contribuir conscientemente com a respiração, limite-se apenas a observar com consciência a inspiração e a expiração. Depois de realizar a experiência observe-se a você mesmo e verifique se existe alguma diferença em relação ao momento anterior à prática. Se não houve, experimente num outro momento em que eventualmente possa estar a sentir-se desconfortável.


Esta prática apesar de simples é bem poderosa. Enquanto a nossa mente viaja no tempo, para trás e para a frente que nem macaco novo pula de galho em galho, o corpo é aquela parte de nós que se encontra sempre no momento presente, no agora!


No agora não há dor nem sofrimento. O agora é o único momento de poder em nossas vidas. Todas as nossas ações são feitas no agora, apesar de muitas vezes a nossa mente estar a viajar e nós não estarmos completamente presentes.  Quando conseguimos estar totalmente presentes no agora fazendo o que estamos a fazer, estamos num estado de consciência desperta, onde dificilmente algum “erro” será cometido ou desconforto sentido. Nada se pode fazer amanhã ou ontem, até pelo simples fato de num plano de realidade mais profundo, não existirem. Vivemos num eterno presente embora não nos apercebamos disso.


O sofrimento que podemos sentir, na maioria dos casos não está relacionado com o momento presente, não tem a sua causa ou origem ali naquele momento. É como se o corpo estivesse no presente reproduzindo de forma inconsciente algo que aconteceu num outro agora. Às vezes o ambiente ou o que está perto apenas está fazendo de gatilho, que nos leva para a experiência traumática inicial.


A respiração é uma chave fundamental que lhe pode permitir acessar o momento presente de uma forma relativamente rápida e fácil.


Através de uma prática dedicada poderá obter bons resultados. Sempre que a atenção for a fugir para qualquer coisa, volte a colocá-la de novo na respiração. A prática pode prosseguir pelo tempo que achar conveniente.


Esta prática muito simples não tem o objetivo de resolver os problemas da sua vida. Pode apenas abrir-lhe as portas para outra dimensão de você e da vida.


Num ponto de vista meramente físico respirar é viver. O oxigênio é o recurso natural mais importante para as nossas células. Podemos dizer que podemos passar até quarenta dias sem nos alimentarmos e até três dias sem água. Certo, porém é que morreremos se deixarmos de respirar por uns minutos.


Ao inalar oxigênio fortalecemos o sistema imunitário e ao expirar expelimos toxinas.


A respiração também interfere nos nossos estados mentais e emocionais. As habilidades para aprender, assimilar informação, concentrar, focar, lembrar são muito afetadas pela qualidade da respiração. O cérebro requer uma grande quantidade de oxigênio para funcionar.


A respiração é também a porta de entrada para a mente subconsciente, onde os padrões de pensamento, experiências, automatismos, emoções, hábitos, etc. se encontram alojados.


A nossa respiração torna-se inadequada através de condicionamento e treinamento. Por exemplo, quando uma criança chora e lhe pedimos para parar porque já não a podemos ouvir ou “não queremos que ela sofra”... estamos a induzi-la a entrar em certos padrões repressivos e a condicioná-la na respiração. 

Quando ela está excitada com alguma coisa e lhe pedimos para ficar sossegada estamos igualmente a induzir um padrão respiratório condicionador e negativo para a criança. Ao mesmo tempo fazemos com que os conteúdos emocionais do momento sejam reprimidos e guardados num nível subconsciente.


A respiração normalmente é um processo metabólico involuntário a não ser quando fazemos uma prática consciente, como proposto acima.


Outra causa fundamental responsável pelas nossas limitações respiratórias relaciona-se com a nossa primeira respiração. No momento do nascimento estabelecemos alguns padrões básicos de relação com o nosso corpo e com a respiração. Para a grande maioria de nós esse primeiro momento de respiração foi bastante traumático. O nascimento é considerado quase de forma universal como uma emergência médica e é feito num hospital.


Como escrevi numa outra matéria o cordão umbilical é cortado imediatamente após o nascimento sem qualquer respeito pelas necessidades da criança. Desta forma é cortado o fornecimento de oxigênio e colocamos a criança numa situação de elevado estresse num momento fundamental de transição, para ela. 

Os pequenos pulmões repletos de fluido foram obrigados a abrir de forma demasiado rápida. Ao sermos forçados a respirar pela primeira vez inesperadamente (aqui, se já não começou antes, começa a falta de respeito pelos direitos da criança) e num estado de pânico somos induzidos num estado de sufoco e sensação de abandono. Fomos levados a respirar de acordo com o horário de alguém.


Obviamente que há muitas outras causas, mas com este tipo de partos não é de estranhar que haja tantas depressões, relacionamentos frustrados, etc.


Aqui com este artigo proponho-me apenas mostrar a importância de algo que, como disse no inicio, muitas pessoas fazem durante as suas vidas embora não se apercebem de fazer, RESPIRAR!  


5 minutos de respiração consciente por dia correspondem a aproximadamente 30 horas por ano  de presença desperta no corpo. Não parece muito, mas no final de 2012 pode significar uma grande diferença em sua vida!


Noutra matéria proporei outras práticas e abordarei alguns aspetos que podem contribuir para um maior autoconhecimento como, por exemplo, a interpretação da respiração.


Quem procurar algo mais avançado deve pesquisar em sites especializados no assunto.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A importância de beber água com estômago vazio


Tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano!

  • ·   2 copos de água depois de acordar ativa os órgãos internos
  • ·   1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão
  • ·   1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea
  • ·   1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração

 Beba água com o estômago vazio!


Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além disso, a evidência científica tem mostrado estes valores.

Para doenças antigas e modernas este tratamento tem sido muito bem sucedido.

Para a sociedade japonesa, uma de até 100% nas seguintes doenças:

Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vómitos, gastrite, diarreia, diabetes, hemorróidas, todos as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios mnestruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.

Método de tratamento
  1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber dois copos de água.
  2. Escovar os dentes, mas não comer nada durante 15 minutos.
  3. Após 15 minutos, você pode comer normalmente.
  4. Depois do almoço, lanche e jantar, não se deve comer nada durante 2 horas.
  5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber dois copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.
  6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutarem de uma vida mais saudável.
A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a curas das principais doenças.
  1. Pressão alta 30 dias
  2. Gastrite 10 dias
  3. Diabetes 30 dias
  4. Obstipação 10 dias
  5. Câncer 180 dias
  6. Tuberculose 90 dias
  7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira e a partir da segunda, diáriamente.
Este método de tratamento não tem efeitos secundários.  No entanto, no início do tratamento, terá de urinar frequentemente.

É melhor continuarmos o tratamento mesmo após a cura, porque este tratamento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.

Isto faz sentido. Os chineses e os japonese bebem líquido quente com as refeições e não água fria.

Talvez tenha chegado o momento de mudar o seu hábito de água fria para água quente, enquanto come.

Nada a perder, tudo a ganhar!

Para quem gosta de beber água fria

Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer retardando a digestão.


Uma vez que essa "mistura" reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rápidamente do que o alimento sólido pelo trato gastrointestinal. Retarda a digestão, fazendo acumular gordura no organismo e danifica o intestino.

É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.


Esta mensagem foi recebida por e-mail e, devido à sua simplicidade e interesse foi colocada neste espaço.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O paradigma da cura

Antes de se determinar se é possível curar, quem o pode fazer e como o pode fazer, é importante definir em que consiste “curar”.

O artigo pretende apenas trazer mais compreensão sobre o significado da palavra cura. 


Fala-se muito em cura disto e daquilo, cada pessoa tem a sua opinião, mas afinal do que se está a falar quando se fala da cura de alguma coisa?

Se houvesse uma definição universal de cura não correríamos o risco de achar que resolvemos (curamos) um problema financeiro pedindo dinheiro emprestado, com juros... ao banco. Apenas substituímos um problema por outro! Talvez menor, ou mais tolerável, mas não resolvemos o problema. E assim se passa na maioria dos aspectos da nossa vida. Muitas vezes damos uma solução a um problema, sendo essa solução também um problema. 
Substituímos um problema por outro.

Poderíamos dizer de uma forma simplista e, ao mesmo tempo profunda que qualquer tipo de sintoma, quer seja uma relação difícil, falta de dinheiro ou uma doença “física”, é um reflexo de energia bloqueada.  

Uma cura de um sistema energético (ex. um edifício destruído ou o campo energético humano), em termos gerais pode ser definida como a restauração do estado de equilíbrio desse mesmo sistema.

Esse equilíbrio começa, muitas vezes, na consciência, através da decisão de melhorar, antes de se refletir nos planos mental, emocional e físico.

Num sistema energético de chakras, aproveitando o tema da última matéria sobre a pineal e o sétimo chakra, o equilíbrio corresponde a cada centro de energia vibrar na freqüência que lhe é própria. Como é tão bem demonstrado através da sequência das sete cores do arco-íris, ou seja, o primeiro chakra localizado na região do períneo, deve vibrar na freqüência correspondente à cor vermelha e, assim sucessivamente até o sétimo, situado no topo da cabeça, que se relaciona com a vibração da cor violeta.  

Para compreendermos o que é o equilíbrio basta imaginar uma balança de dois pratos no seu estado de repouso com os seus dois pratos vazios. Não pende para nenhum dos lados. Essa é uma imagem do estado de unidade em que nos encontrávamos algures no passado e ao qual precisamos voltar para restaurar o equilíbrio. Assim, para haver uma verdadeira cura, é importante sair da visão dual da realidade em que vivemos, onde sempre tomamos partido por um dos lados (o certo e o errado) e, voltar a uma perspectiva de equilíbrio, de unidade, compreendendo que ambos os pratos da balança, luz e sombra fazem parte da realidade, um não pode existir sem o outro.

A cura pode dar-se em diversos níveis. Para ela ser total, teria que se dar em todos os planos, diria até que é necessário que haja uma mudança de estado de consciência.


Observemos parte de uma entrevista concedida por um atleta a um jornal desportivo há dois dias atrás 13 meses depois do atleta se ter lesionado com gravidade.


“- Como se sentiu no jogo, em termos físicos, psíquicos...?
 
- Bem em termos físicos, apenas no final acusei algum cansaço. Mas reconheço que senti algum receio. Em especial cada vez que tinha de chutar a bola, já que me vinha à cabeça a imagem do lance em que me lesionei. ...”


Neste caso o atleta fez tudo o que tinha para fazer para se curar em termos físicos.  Este é o procedimento habitual na maioria dos casos e que corresponde apenas a uma cura parcial (física), como se deduz das palavras do próprio atleta.  O nível mental e o emocional não são trabalhados. As causas que levaram à lesão, as emoções decorrentes dessa experiência e as posteriores não são limpas. Elas ficam arquivadas. De acordo com a parte do corpo atingida, neste caso uma perna, assim há uma tensão na parte da consciência que lhe diz respeito, Esta tensão habitualmente mantém-se ignorada.  Também as imagens mentais relacionadas com o acontecimento ficam arquivadas, ou seja, não são limpas e reintegradas.

No caso das dependências, uma cura só se processa quando a pessoa pode estar tranquila, como qualquer outra pessoa, na presença do objeto da cura, sem ser afetado por ele. Teria que ter um comportamento semelhante ao de uma pessoa dita “normal” que não tenha essa dependência.

No mês passado ouvi uma senhora na televisão, muito feliz porque tinha deixado de fumar uns dias atrás. Dizia ela: essa coisa de fumar um cigarrinho de vez em quando não dá, nem pensar em ter cigarros por perto...  

Como é possível estar verdadeiramente curado de algo e não ser capaz de estar na sua presença, quando outros o fazem?

Em muitos destes casos de “cura”, a pessoa pode até não fumar mais até ao final de sua vida, todavia isso não quer dizer que está completamente curada.

O mesmo se passa nos relacionamentos, “não dá mais, estou fora, eu tenho razão, ele ou ela é o culpado”. Esta é apenas uma verdade aparente e bem superficial que não tem nada a ver como a verdade mais profunda, onde ambos têm razão, ambos são responsáveis, etc.

E como é difícil entender esta última verdade que, se encontra por detrás de todas as aparências!

Numa perspectiva dual não há positivo sem negativo. Num ponto de vista de unidade anterior a qualquer dualidade, não há positivo nem negativo.

“Vou-me separar porque ele ou ela são maus para mim (o positivo, o que todos vêm)!” Mas como não há positivo sem negativo, em que é que essa pessoa que diz ter razão se está a omitir ou, por outras palavras, que parte da consciência dessa pessoa (o negativo, que ninguém ao redor está a enxergar e muitas vezes, incluindo o próprio) está a criar e a atrair uma experiência assim?

Num relacionamento, curar, aplicando a fórmula acima, é restabelecer o equilíbrio antes de separar, se for o caso. No caso de haver separação, o equilíbrio da ignorância mútua continuará a prevalecer e assim se perpetua a roda do sofrimento!

Por alguns pequenos exemplos, como os acima apresentados, é possível ver como é importante definir o conceito de cura, antes de se discutir ou escolher alguma abordagem que pretenda levar a esse objetivo.

Num plano de realidade mais profundo, tudo está em equilíbrio, tudo está bem como está.

O que pode ser interessante questionar do ponto de vista pessoal é, se nos encontramos felizes dentro desse equilíbrio ou se estamos desconfortáveis.

Se estivermos desconfortáveis com algum aspecto da nossa vida, o que precisamos fazer para criar outro tipo de equilíbrio onde nos sintamos felizes e realizados? 

Lembrando sempre que só nós (eu e você) podemos decidir mudar a nossa própria realidade!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O chakra violeta

Embora alguns autores associem a pituitária ao chakra violeta, a maioria relaciona a pineal com o sétimo chakra e a pituitária com o sexto.

A pineal é um corpo com forma cônica e está localizada na base do cérebro, atrás dos olhos. 

É um órgão cronobiológico, um relógio interno, constituído por células nervosas e surge bem cedo na nossa vida, logo no primeiro mês de gestação.

A pineal serve de relógio interno captando as radiações do Sol e da Lua, obedecendo aos chamados Zeitgebers.

Zeitgeber é um termo alemão que carece de uma tradução precisa para português, mas que se pode decompor em dois outros, "zeit" (tempo) e "geber" (doador). Refere-se assim a qualquer chave exógena ou externa que é capaz de sincronizar um ritmo endógeno ou interno.

Como conseqüência da sincronização estabelece-se e mantêm-se uma relação de fase estável entre o ambiente e o ritmo endógeno, e assegura-se a correspondência do tempo biológico com o geológico. O mais comum em plantas e animais é a luz.

É desta maneira que o Sol rege as noções de tempo dando ao organismo a referencia de horário. A luz influencia a pineal, regendo o ciclo de sono e de vigília.

O chakra violeta encontra-se situado no alto do crânio e está também relacionado com o cérebro e a totalidade do sistema nervoso. As unhas e o cabelo, compostos de tecido nervoso, encontram-se igualmente, ligados ao chakra violeta. Quando existem sintomas como o mal de Parkinson, mal de Alzheimer, exaustão crônica, epilepsia, depressão ou esclerose múltipla que afetam o sistema nervoso, eles são reflexo de tensões neste chakra e, por conseqüência, nos aspetos da consciência que lhe estão associados. 

Outras alterações que se encontram associadas a este chakra são doenças do sistema imunológico, todas as doenças de base nervosa, dores de cabeça constantes e problemas com os ossos, especialmente os alongados.

Os problemas físicos surgem quando o chakra se mantém desordenado por muito tempo ou quando se estabelece uma situação crônica de desordem por sucessivas atitudes de agressão.

Para tratar os sintomas físicos deve procurar um médico, pois só ele poderá recomendar o tratamento adequado para cada situação.

As funções do chakra violeta estão mais relacionadas com as capacidades espirituais, como a telepatia, a clarividência, canalização e outras, do que com a materialidade, embora a pineal seja também conhecida por produzir melanina que é uma substancia que reage à luz e é responsável pela criação da pigmentação na pele.

Tem também a função de proteger e coordenar os outros centros de energia. Quando está em desarmonia os primeiro e sexto chakras são também afetados.

Podemos associar ainda a este chakra a empatia ou, por outras palavras, o sentir a experiência do outro como se fosse nossa.

O chakra violeta representa o aspecto mais profundo de você, a alma. Está associado à Consciência Universal, aos Registros Akashicos e é conhecido também por Inconsciente ou Subconsciente Coletivo.

Os aspectos da consciência relacionados com o chakra violeta são as percepções que temos da união e da separação bem como o relacionamento com o nosso pai e a autoridade em geral.

Na estrutura familiar tradicional o pai é o provedor e quem define uma direção. O tipo de relacionamento que cada pessoa tem com o seu pai biológico ou com a figura que representa para ela o pai, define o tipo de relacionamento que ela terá com a autoridade.     

O chakra violeta fecha-se sempre que essa pessoa tem uma sensação de separação em relação ao pai ou de não ser amado por ele.

Este fechamento do chakra em termos de sistema energético vai produzir uma sensação de isolamento. A pessoa passa a viver como se estivesse escondida, tornando-se difícil o contato e a comunicação quer dos que se encontram fora, com essa pessoa, quer dessa pessoa com o mundo exterior. Tem sempre a tendência para se sentir diferente das outras pessoas à sua volta e pode ainda perder o sentido de orientação, deixando de saber para onde se dirige.

As suas atitudes com a autoridade que, pode ser, por exemplo, um quadro superior no trabalho ou até o próprio pai, irão ser sempre um reflexo do seu relacionamento com o pai até essa pessoa ser de novo receptiva ao amor do pai e ter uma percepção de si mesma como sendo amada pelo pai.

Pode haver outros motivos para o fechamento do chakra superior que, nem sempre se fecha de forma patológica.

Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além da nossa dimensão.

Cientistas como Vollrath e Semm, com artigos publicados na revista científica Nature, em 1988, comprovaram que a pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos.

O espiritual age pelo campo eletromagnético. Por exemplo, quando existe uma interferência espiritual, ela se dá através do campo eletromagnético.

A pineal faz a nossa conexão com outras dimensões e foi danificada ao longo do tempo, por química (veneno) nos nossos alimentos, poluição e, sobretudo porque desenvolvemos modelos de vida onde só o materialismo impera o que, levou a nos apegarmos a tudo que os cinco sentidos podem tocar, sentir, ver e ouvir… e nada mais ...

Alguns estudos afirmam que determinadas quantidades de flúor no organismo contribuem para diminuir as capacidades humanas, eliminando a capacidade psíquica, a capacidade intelectual, etc.

A  confirmarem-se os resultados desses estudos, seria interessante utilizar filtros adequados para melhorar a qualidade da água, evitar creme dental com flúor, e, sobretudo dispor de uma técnica que permita de forma simples e acessível limpar e manter limpo o  chakra violeta.

Para manter o chakra violeta equilibrado:

  • Dedique uma parte do seu tempo ao silêncio
  • Viva a vida com ética
  • Medite com regularidade
  • Ouça musica de boa qualidade
  • Conheça e utilize processos específicos do Descondicionamento
Duas boas posturas de ioga que favorecem a harmonização do chakra violeta são a Padmasana ou flor de lótus e a Sasangasana ou lebre.

                                                            
Se quiser utilizar estas posturas, sobretudo a segunda, deve obter informações especificas sobre o procedimento correto para a sua realização bem como algumas possíveis precauções a tomar, sobretudo se sofrer de hipertensão.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Aproveite as suas férias para investir em você!

Retorno ao tema do estudo para fazer um convite a todos os estudantes, profissionais de qualquer área ou ainda todos aqueles que pretendem melhorar a sua habilidade de aprender.

O fim de ano está chegando e muitos vão de férias. Os estudantes em particular, irão dispor de alguns meses de pausa nos trabalhos escolares e em contrapartida disporão de imenso tempo para relaxar e se divertirem. Apenas os mais interessados aproveitarão parte deste tempo para se prepararem para o próximo ano escolar.

A proposta que deixo aqui é a seguinte:

Que tal retirar algumas horas das suas férias, investindo em você, através de um Programa idealizado para ajudá-lo a se tornar um estudante com maior habilidade de aprendizado e, por conseqüência um ser humano melhor e mais capaz?

Se você for pai ou mãe de estudante, porque não aproveitar as férias e proporcionar ao seu filho uma ferramenta que o ajude a perceber e superar os obstáculos do estudo, aperfeiçoando a sua habilidade para estudar?

Embora também atenda on-line, escrevo esta matéria, sobretudo para aquelas pessoas que vivem perto da cidade de Cascavel, no Paraná, Brasil, pois são as que mais facilmente podem beneficiar-se do Programa Completo.

O Programa Completo é composto por sessões de descondicionamento e por um curso de estudo.

No curso de estudo poderão conhecer, em detalhes, algumas das principais dificuldades na aprendizagem de qualquer assunto, os sintomas refletidos no corpo, o que cada um deles significa e o que fazer para ultrapassá-los. Como exemplo, ao longo do curso serão dadas as respostas a questões como:

Por que às vezes sentimos sono e/ou cansaço quando estamos estudando?

Por que abandonamos o estudo ou o aprendizado de uma matéria?

Quem viver longe de Cascavel e estiver interessado, dependente do local, poderá fazer o curso de estudo num final de semana em Cascavel ou organizar na sua região um grupo, também em final de semana. Para obter mais informações entre em contato através de:
http://www.fernandobaptista.com.br/contato_12.html.

O curso local será feito em regime individual respeitando os conhecimentos, as possibilidades e os limites de cada participante, com o meu acompanhamento em simultâneo para garantir a assimilação, a compreensão e a capacidade de aplicação dos dados estudados.

Como a problemática do estudo não é exclusiva de estudantes do ensino médio ou universitário, toda e qualquer pessoa que tenha dificuldades de aprendizado de um assunto pode beneficiar-se do Programa
Completo de estudo.

Por exemplo, um profissional de qualquer área que queira melhorar as suas qualificações através de cursos de formação, quer seja profissional ou acadêmico, e tenha dificuldades de aprendizado pode, através de algumas sessões presenciais ou on-line, desbloquear os aspectos que estão impedindo-o de aproveitar ou até de participar nesses cursos de formação.

Até mesmo aqueles com idade mais avançada e que por diversos motivos não estudaram,
 podem resolver as suas dificuldades de aprendizagem em poucas sessões e melhorar a sua vida, quem sabe iniciando até uma formação acadêmica. 

Parte das dificuldades de aprendizagem vem do fato do modelo de ensino estar desajustado da realidade atual, de a sociedade e muitas vezes a própria família de onde o aluno provém o submeterem a demasiada pressão para alcançar resultados extraordinários e seguirem determinadas
carreiras, de preferência, muito rentáveis.

Para um estudante poder ser digno desse nome, precisa estar auto-motivado para o objeto do estudo ao invés de ser motivado pela família ou parentes. Para tal precisa em primeiro lugar estar alinhado com o seu propósito de vida. Assim, é fundamental que os pais identifiquem, compreendam e respeitem, o mais cedo possível, a verdadeira vocação dos seus filhos.

Pouco adianta obrigar alguém a estudar alguma coisa. Melhor perceber quais os seus verdadeiros interesses e respeitá-los por mais absurdos que pareçam. Hoje é dado como certo que, todos nós nos primeiros anos de vida, já definimos o que “viremos a ser”.

A questão é que só uma pequena minoria é respeitada e incentivada a seguir os seus próprios interesses. Esses normalmente vivem uma vida realizada e feliz. Esses não precisam de cursos ou sessões para melhorar o aprendizado!  

Outro dado interessante é que, por incrível que pareça, muitos estudantes e pessoas em geral não conseguem dar uma resposta simples e objetiva à pergunta: O que significa estudar?

E você, sabe responder a esta pergunta?

Para ajudar alguém, através do Descondicionamento, a restaurar as suas habilidades e a motivação para estudar, além de ajudá-la a reabilitar o seu propósito na vida, é importante, na maioria das vezes, descondicionar:
  • Influências do pai e da mãe (comparações com irmãos e outros supostos bons modelos, invalidação de propósitos, etc.)
  • Problemas de relacionamento com professores
  • Problemas de relacionamento com colegas
  • Problemas de relacionamento com a escola em geral
  • Dificuldades com determinadas matérias (disciplinas) em particular
  • Más experiências anteriores com o estudo
Em geral, o estudante, após estes descondicionamentos, irá também alcançar melhores resultados nos estudos (quer seja na escola ou na profissão).

Se o estudante completar este descondicionamento, com o curso de estudo acima mencionado, irá assim desenvolver ainda mais as suas habilidades para estudar, compreender e aplicar qualquer matéria que constitua o seu objeto de estudo.

Alcançará independência e sabedoria o que pressupõe também a habilidade para aplicar o conhecimento que tem e não apenas capacidade de memorização de informação. Nem sempre aquele que obtém o melhor resultado num teste vem a ser o melhor profissional!

Se observarmos a história de vida dos melhores profissionais de quase todas as áreas, a grande maioria começou por ter um propósito firme e, em seguida, sem o perder de vista, colocou a ação, mantendo sempre a certeza de que o iria alcançar. Ao longo desse percurso, muitas vezes os que se encontravam próximos dessa pessoa, foram os primeiros a não acreditar nele, mas apesar disso, persistiram e acabaram por conseguir alcançar o que queriam.

Infelizmente muitos, talvez uma grande maioria, não conseguiu ser suficientemente persistente até chegar à realização dos seus propósitos.

O que é que quer para você ou, se for pai, para seus filhos?

Se quiser alcançar ou contribuir para que seu filho alcance seus propósitos de vida, então ofereça-se ou ofereça-lhe este Programa Completo!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sono, cansaço e falta de energia

Costuma sentir algum destes sintomas? Se sim então, vou-lhe propor que quando voltar a sentir, antes de tomar qualquer outra medida, disponha de alguns minutos para por em prática um processo básico do Descondicionamento.

Independentemente das causas que estão por detrás dos sintomas que apresenta, o que importa em primeira mão, é sair do estado em que se encontra.

Alguns dirão que estamos eliminando um sintoma que pode ser importante na compreensão de algo mais grave e que assim impedimos uma maior compreensão a essa situação. Não se corre esse risco, pois se os sintomas não começarem a desaparecer ao fim de alguns minutos é porque a situação é mais complexa e necessita de outro tipo de acompanhamento. Exemplos destas situações, em que esses sintomas podem ser centrais, são os casos de fibromialgia e de certos estados depressivos. Nessas situações este tipo de processo tão simples, alcança resultados muito limitados pelo que é necessário recorrer a outros processos mais específicos.

O propósito desta matéria é oferecer uma pequeníssima demonstração das potencialidades dos processos do Descondicionamento

Assim, apenas devem utilizar este processo pessoas que tenham episódios ocasionais de cansaço, sono ou falta de energia. O cansaço pode ser de várias ordens. Em casos de cansaço crônico, os resultados serão bem limitados embora, se a prática for constante, este processo possa dar alguma ajuda. Nos casos de cansaço crônico e em todos em que os sintomas são recorrentes e se manifestam com bastante freqüência, é recomendável fazer um estudo mais aprofundado da situação.

A idéia é utilizar este processo em situações em que não pode apresentar-se cansado, como por exemplo, antes de um compromisso importante, onde não dispõe de muito tempo para descansar e ainda pretende evitar a utilização de alguma substância estimulante.

Tenho assistido casos de pessoas que entram na sala de atendimento completamente esgotadas, com muito pouca energia e ao fim de 10, 15 minutos estão preparadas para enfrentar o resto do dia com energia, simplesmente através da utilização deste processo.

De uma forma bastante genérica, entre as causas principais que levam ao sono, cansaço e à falta de energia encontram-se freqüentemente:
  • o esforço físico para além dos limites tolerados pela fisiologia,
  • o contato com pessoas com baixo astral, muito carregadas, ou bem negativas, 
  • a não concretização de alguns propósitos que a pessoa se põe diariamente, independentemente de eles serem maiores ou menores,
  • ingestão de determinados medicamentos, sobretudo psicotrópicos,
  • exposição a radiação, no caso do tratamento de doenças auto-destrutivas,
  • e outras.
Todas estas causas são resultado de uma saída do equilíbrio, quer ele seja físico, mental, emocional ou espiritual. Alguns dirão que é estresse e de alguma forma é mesmo.

O caminho mais seguro para resolver qualquer situação de sono, cansaço ou falta de energia é a restauração do equilíbrio atrás mencionado, removendo as causas que levaram ao estresse e ao desequilíbrio.

Este processo não pretende fazer o reequilíbrio nas áreas citadas, embora de alguma maneira e de forma inofensiva, reponha a disposição e a energia para continuar a operar a vida nesse momento.

Ao mesmo tempo que faz este processo, se os sintomas forem recorrentes, deverá procurar a ajuda de alguém especializado que o ajude a encontrar as causas do desequilíbrio e, sobretudo o ajude a resolver a situação (o aviso que o corpo lhe está a dar) de forma efetiva e duradoura.

Caso queira recorrer à minha ajuda pode-me contatar através do e-mail contato@fernandobaptista.com.br.

Para fazer o processo nesta forma rápida que proponho é necessário dispor de alguns minutos e de preferência de alguma privacidade (em caso de urgência às vezes até o banheiro do local de trabalho é um excelente local).

Depois de familiarizado com a técnica e desde que disponha de condições mínimas, pode executar o processo quase em qualquer lugar. Inicialmente, de preferência, deve evitar estar perto de outras pessoas para evitar críticas, julgamentos, etc.

É recomendado que seja feito o processo na posição sentada por motivos óbvios (se já está cansado, a tendência imediata será adormecer mesmo e, aí de pouco adianta esta ferramenta).

Melhor ainda começar a fazê-lo com os olhos fechados embora não seja indispensável.

Com prática pode ser feito em pé de olhos abertos.

Quando estiver sentado numa posição confortável e com os olhos fechados, começa a repetir mentalmente, com o pensamento: (o seu nome) recorda sono, cansaço e falta de energia. Fala a primeira vez, espera um pouco, volta a repetir e assim vai até se sentir bem, sem sintomas ou, no mínimo, bastante melhor (a duração da sessão vai depender da situação em si e, da maior ou menor dificuldade da pessoa em realizar o processo. Não há como estipular o tempo necessário).  

A frase também pode ser repetida verbalmente, nos casos em que a pessoa tenha dificuldade em fazê-lo mentalmente. Há pessoas que começam verbalmente e ao fim de algumas frases repetem mentalmente.

No início da frase deve colocar o seu nome.

Quando diz recorda sono, cansaço e falta de energia, não precisa procurar nenhum momento especial em que isso tenha acontecido, embora se tal acontecer, não haja nenhum inconveniente. Apenas precisa ir repetindo a frase para o “inconsciente”, até se sentir bem, deixando o processo acontecer naturalmente.

Estas frases não são afirmações, mantras, mentalizações ou programações, mas sim uma forma especial de regressão espontânea ( ... recorda sono, ...) com o objetivo de acessar conteúdos “inconscientes” relacionados com sono e/ou cansaço e/ou falta de energia e de esvaziá-los. Podemos também dizer que são uma forma de descondicionamento.

Durante a sessão você pode vir a sentir algum desconforto, mais sono, cansaço, dores de cabeça ou outros sintomas. Nesse caso deve persistir, continuando a repetir a frase até que se encontre melhor, mais desperto ou até completamente desperto, se dispuser de um pouco mais de tempo para alcançar esse estado.

Tudo o que surgir enquanto estiver a fazer a sessão deverá desaparecer durante a mesma, ou seja, deverá continuar o processo até esse sintoma desaparecer.

Caso tenha alguma dúvida em relação a palavras utilizadas ou em relação ao procedimento, pode contatar através de: contato@fernandobaptista.com.br

No final da matéria sempre podem ser postados comentários construtivos que, podem ser partilhados com outras pessoas.

sábado, 12 de novembro de 2011

Acerca da dependência do cigarro

No domingo passado à noite assisti no Fantástico da Globo, o inicio da campanha “Brasil sem cigarro” apresentada pelo Dr. Drauzio Varella e decidi escrever alguns pontos de vista sobre o tema que, já abordei superficialmente no artigo sobre as dependências.

Existem mitos que é preciso acabar ou, no mínimo esclarecer e, um deles é o de que fumar mata. Fumar mata sim, embora o tabaco não seja a causa da morte, mas sim o veículo (e que veículo, talvez o melhor!) que causa esse tipo de morte. Dizer que o cigarro é a causa da morte é quase o mesmo que dizer que o automóvel é a causa dos acidentes, será...?

Ingerir agrotóxicos, beber água com flúor (mais tóxico que o chumbo) e respirar ar poluído também mata e neste caso não temos muita chance de fugir deles. Atualmente temos, para desgosto meu e de muitos naturalistas, que nos adaptar, aprendendo a viver no meio da poluição, a ingerir agrotóxicos e a beber água poluída permanecendo de boa saúde.

Então, você me pergunta, estás apoiando os fumadores? Estou apoiando sim, quem fuma por mero prazer um ou outro cigarro de vez em quando sem sequer incomodar terceiros (escassa minoria).

Quem sou eu para impedir alguém de desfrutar de um eventual prazer ao fumar um cigarro?

Muitos de nós conhecemos pessoas que não fumavam e morreram com câncer nos pulmões. E alguns também conhecem pessoas que fumavam um pacote por dia e viveram até depois dos oitenta anos (por exemplo: o avô da minha esposa fumou desde a infância e morreu aos 92 anos de ataque cardíaco, sem nunca antes ter estado internado em um hospital).

NÃO ESTOU APOIANDO QUEM É VICIADO (larga maioria) em fumar e fuma um, dois ou até três maços de tabaco por dia.
Fumar um cigarro de vez em quando e estar dependente do cigarro são duas coisas completamente diferentes.

Segundo esta abordagem do Descondicionamento em relação ao tabagismo, a pergunta que é preciso fazer é:

O que leva uma pessoa a fumar tanto e a ficar dependente?

O TABACO É UM DOS MELHORES VEÍCULOS PARA DESENVOLVER UM CANCER NOS PULMÕES, SENÃO O MELHOR, EMBORA NÃO SEJA A SUA CAUSA.

NINGUÉM QUE TENHA UMA VIDA EQUILIBRADA NOS DIVERSOS PLANOS FÍSICO, EMOCIONAL, MENTAL E ESPIRITUAL SENTE NORMALMENTE VONTADE DE FUMAR!

Se eventualmente fumar, pode fumar um ou outro cigarro por prazer, de tempos a tempos.

Em muitos casos que tenho trabalhado com o Descondicionamento tem-se mostrado útil perguntar à pessoa que se queixa de algum sintoma, qual a sua localização no corpo físico. A partir daí, posso perceber quais as áreas da consciência da pessoa que se encontram mais tensas. 

A regra é: O resultado (os sintomas) final corresponde a uma intenção (tensão ou decisão na consciência) inicial. Esta intenção pode ser consciente ou não. Na maior parte das vezes não é.

Sabemos que uma das principais áreas afetadas no corpo de um fumador viciado é o peito. Nessa região podemos encontrar os pulmões, o coração e a glândula timo (é um dos pilares do sistema imunológico)

Esta área do corpo que acabo de mencionar tem a sua correspondência na consciência com aspectos como as percepções do amor, não se sentir amado e os relacionamentos. Os relacionamentos podem ser com o cônjuge ou com qualquer outra pessoa que lhe esteja próxima do coração, como pais, filhos ou irmãos.

Teoricamente poderíamos dizer que se uma se encontrasse em perfeito estado de equilíbrio de consciência nas áreas mencionadas, poderia fumar um monte de cigarros, que nada iria acontecer de grave na sua saúde. Com a ressalva de que, provavelmente a maioria das pessoas que se encontram bem equilibradas, não sentem necessidade de fumar!

Já alguma vez esteve num recinto fechado com algumas pessoas espirrando e colocando bactérias no ar e num dia você não foi afetado e noutro foi? No primeiro dia você estava bem emocional e fisicamente e o sistema imunitário também. Já no dia em que foi afetado, você possivelmente não estaria tão bem naqueles aspectos! O mesmo se pode dizer em relação à questão do tabaco.
Repetindo, e respondendo à questão colocada antes,
o que leva uma pessoa a fumar e a ficar viciada no tabaco são os relacionamentos e a percepção de não se sentir amada por alguém que lhe é próxima.

Para ajudar as pessoas a abandonarem o vício ou condicionamento do tabaco de acordo com o Descondicionamento, é preciso observar os diversos condicionamentos que fazem parte do vicio.

Como referi na matéria publicada sobre dependências http://www.fernandobaptista.com/2011/10/as-dependencias.html existem aspectos a ser resolvidos de imediato antes de trabalhar as possíveis causas que levam uma pessoa ao vicio de fumar. A cura integral só surge depois de erradicar as causas que levaram a pessoa ao vício sob pena de, se estas não forem resolvidas, puder vir a surgir outra problemática na vida dessa pessoa, no futuro.

Os condicionamentos a trabalhar inicialmente são o da nicotina, alcatrão e fumos negros, sabor, cheiro, a ação de fumar, imagens relacionadas, possíveis aliados fumadores, rituais de fumar depois do café, do almoço, etc.

Normalmente, depois de realizar estes descondicionamentos, é habitual a maioria das pessoas reduzirem significativamente ou abandonarem o consumo de cigarros.

Trabalho atualmente com duas pessoas que fumavam cerca de um maço de cigarros por dia há mais de 20 anos e, no espaço de três semanas, uma delas está fumando apenas 4 cigarros por dia e a outra já reduziu consumo para 6, 7 cigarros por dia, sem esforço, apenas dedicando diariamente cerca de 1 hora ao Descondicionamento. 

Durante as sessões, é comum a pessoa sentir todos os sintomas que sente no dia a dia, desde a ansiedade até o prazer de fumar, e sentir que os mesmos estão sendo libertos.

O processo que originou o vício iniciou-se um dia, na consciência dessa pessoa. Passado um tempo a pessoa começou a fumar, adicionando assim mais um problema, o do início da dependência a nível físico. 
Este, depois, foi se consolidando ao longo dos anos transformando-se num vício. Posteriormente, em muitos casos, ainda adicionou outro problema, a frustração por não conseguir parar de fumar. De um problema inicial, tensão na consciência, passou para dois, três, quatro ou até cinco problemas, nos casos em que ainda surgem somatizações no corpo.

Foi assim, por desconhecimento de algumas leis da vida, que o ser humano entrou numa espiral descente de inconsciência e de sofrimento, acrescentando problemas ao problema inicial.

A boa notícia é que, com o Descondicionamento é possível sair da situação!

sábado, 5 de novembro de 2011

Diferentes formas de terapia


Todas as terapias deveriam ter como objetivo a cura ou resolução das questões apresentadas pela pessoa.

De acordo com alguns dicionários, Terapia é palavra de origem grega (therapeía) e significa "método de tratar doenças e distúrbios da saúde, tratamento de saúde". Há diversos tipos de terapia, que utilizam variados procedimentos, substâncias e ambientes.

É interessante verificar que na maior parte das definições que podemos encontrar em diversas fontes é quase sempre utilizada a palavra tratamento e nunca a palavra resolução. O fenômeno final do verbo tratar é tratado, logo depois de um tratamento de qualquer questão ela fica tratada, o que não significa necessariamente resolvida. 

De acordo com este ponto de vista, dependerá muito de cada terapeuta em particular a obtenção ou não de resultados. Se o terapeuta assumir a sua parte e a pessoa necessitada a sua,  existe uma grande probabilidade de se conseguir alcançar o resultado desejado.

Podemos dividir as abordagens terapêuticas em três grupos:
  • ·         As que levam à compreensão das questões envolvidas
  • ·         As que levam ao aprendizado de como lidar com a situação e,
  • ·         As que levam à resolução da questão
A resolução de uma questão pode ser entendida como a sua harmonização sem reincidência futura e sem qualquer tipo de efeitos secundários negativos, além do benefício de todas as partes envolvidas. Esta resolução é independente do tipo de terapia que possa ser utilizado.

Poderemos ainda de acordo com outro ponto de vista dividi-las em duas categorias:
  • ·         Terapias aditivas - As que partem do princípio de que o individuo é insuficiente para reabilitar e manter a saúde integral e por conseqüência precisa de fatores externos para ser completo, como diria Jung. Este é um padrão predominante nos dias de hoje, independentemente das terapias. Existe uma crença generalizada de que preciso de algo ou alguém para ser feliz.   No caso das terapias pode ser um medicamento, uma frase, uma prática diária, etc.
  • ·         Terapias subtrativas – As que acreditam no Ser e no seu potencial de auto-cura e partem do princípio de que se o ser humano não se encontra bem é devido ao fato de ele ter perdido o contato com o Ser, com a essência. Essa perda deve-se ao fato de ter-se identificado com um sem número de emoções e padrões de pensamento que assim o impedem de desfrutar da saúde de forma integral. Neste caso, os resultados dependem apenas da libertação de todo o lixo emocional e relacional que acumulou ao longo de sua vida.
São dois pontos de vista bem opostos que levam a resultados, também eles bem diferentes embora possam parecer “aparentemente” idênticos.

Poderíamos ainda subdividir as terapias de acordo com os planos em que agem. De acordo com este ponto de vista teríamos:
  • ·         Aquelas terapias que recorrem a meios físico-químicos como principal ferramenta para alcançar os resultados que pretendem, quer sejam diferentes formas de manipulação física quer seja o recurso a medicamentos, etc.
  • ·         As que recorrem a um trabalho que incide na restauração da harmonia emocional.
  • ·         Todas aquelas que acessam a mente com o objetivo de modificar crenças e padrões de pensamento.
  • ·         E ainda aquelas que acessam a essência diretamente porque consideram o desequilíbrio como a perca do contato com essa essência. Ao restabelecerem, de forma consciente e duradoura, o contato com a essência, todos os outros planos se harmonizam automaticamente, sem necessidade de reprogramações,etc.
Num grupo especial, poderíamos ainda distinguir aquelas terapias que utilizam predominantemente a fala e das que usam o pensamento.

Partindo do principio de que tudo o que existe é vibração e de que quanto maior o comprimento da onda, maior é a freqüência e, por consequência a vibração, observemos a diferença entre som e pensamento.

Em geral o pensamento compreende uma faixa de frequência alta, correspondente a um comprimento de onda baixo, em média de 0,00003 mícron, do tipo das ondas de rádio, televisão, celular e ultravioletas embora muito mais sutil.  Da mesma forma, como as ondas de rádio são plausíveis de recepção, se captarmos suas freqüências com aparelhos próprios para este fim, também existe a possibilidade dos pensamentos serem recepcionados por pessoas que de alguma forma encontrem-se em “sintonia”, ligadas por vínculos familiares, afetivos.

Os raios gama são consideradas as ondas condutoras do pensamento.

As ondas mais baixas, de transmissão de imagens e sons, encontram-se entre os 100 e os 30.000.000.000 de mícron. No caso da televisão, registramos 1.500.000 mícron. Já o rádio tem sua freqüência média em torno de 500.000.000 de mícron.

Ao acreditar nestas informações, podemos concluir que as abordagens que envolvem a utilização direta do pensamento permitem um acesso mais fiel, rápido e imediato às imagens mentais que constituem o chamado inconsciente ao passo que as outras que envolvem a fala atrasam esse acesso ao “aumentar o percurso” (devido à necessidade de decodificação e interpretação dos sinais sonoros), quando não falham o alvo.

Os conteúdos inconscientes, fazendo aqui de forma grosseira a analogia da nossa vida como um filme, compostos por imagens mentais, etc. vibram numa freqüência mais aproximada a do pensamento em oposição à fala que se propaga numa frequência vibracional bem mais baixa.

O Descondicionamento, embora seja uma terapia que acessa diretamente a essência, o Ser, pode também ser considerada uma terapia do pensamento devido à utilização que dele faz nos seus processos subtrativos ou de limpeza.

É também uma terapia subtrativa e que se propõe resolver as questões que se lhe 
apresentam, mais do que aprender a lidar com elas ou as compreender (na maior partes dos casos acaba por se ter uma compreensão final do porquê da situação a que se chegou).

Por uma questão de respeito para todos os colegas terapeutas decidi não nomear quaisquer formas de terapia quando fiz a subdivisão em grupos.

Hoje, até mesmo aquele velho paradigma de que a pessoa só se cura se ela colaborar e se se dispuser a isso deixou de ter validade. Com o uso da TpT – Terapia para Terceiros (para mais informações acesse htmlhttp://www.fernandobaptista.com/p/tpt-terapia-para-terceiros.html), é possível em muitos casos ajudar a pessoa a resolver muitas das suas dificuldades, através de alguém verdadeiramente interessado, comprometido e disposto a fazer o necessário para tal.

Assim como para executar uma boa sinfonia são necessários bons instrumentos e bons executantes além dum excelente maestro, também necessitamos de ter bons pensamentos para obtemos mais ou menos harmonia nas nossas vidas.  

A questão é: Como alcançar esse estado de alta vibração ... por um método aditivo externo ou por um  subtrativo e através de uma técnica que privilegie o pensamento ou a fala?

Eu vou pelo Ser, pelo subtrativo e pelo pensamento!!!

Ao procurar ajuda através de terapia, tenha consciência de que tipo de resultado pretende alcançar, se baseado no ego (falso resultado), se baseado no Ser (verdadeiro resultado)!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Elementos morais da civilização (4)

Se definirmos religião como o culto de forças sobrenaturais, temos de observar, de saída, que alguns povos nunca a tiveram. Não há sinal de religião entre as tribos dos pigmeus africanos; enterravam seus mortos sem nenhuma cerimônia e não lhes davam mais atenção; nem tinham qualquer superstição, a crermos nos viajantes que os descrevem. Os anéis dos Camarões só reconheciam deidades malevolentes, nada fazendo para aplacá-las, por ser inútil. Os vedas do Ceilão apenas admitiam a possibilidade de deuses e almas imortais; não lhes ofereciam sacrifícios nem orações. Perguntados sobre Deus, respondiam como os filósofos modernos: “Está ele nas rochas? Num cupim? Numa árvore? Nós nunca vimos um deus!” Os índios norte-americanos concebiam um deus, mas não o adoravam; como Epicuro, consideravam-no muito remoto para preocupar-se com os negócios da Terra. Um índio abipão rebateu uma metafísica à moda de Confúcio: “Nossos avós e bisavós estavam acostumados a ver apenas a terra, sempre solícitos em verificar se os campos tinham bons pastos e boa água para os cavalos. Nunca se preocuparam com o que pode acontecer nos céus, ou quem era o criador e o governador das estrelas”. Os esquimós, se perguntados sobre quem fizera o mundo, respondiam: “Não sabemos”. A esta pergunta: “Quando vê você o sol erguer-se ou pôr-se, e as árvores crescerem, não pensa em quem os fez?” um zulu respondeu com simplicidade: “Não, nós vemos isso, mas não podemos dizer nada a respeito; achamos que apareceram por si mesmos”.

Tais casos são excepcionais, e a velha crença de que a religião é universal parece-nos substancialmente certa. Para o filósofo constitui um fato importante da história e da psicologia; fascina-o a antiguidade e a persistência da fé. Quais as fontes dessa indestrutível piedade do homem?
Desde que todas as coisas têm alma ou encerram em si deuses ocultos, os objetos de adoração não tem fim. Caem em seis classes: celestes, terrestres, sexuais, animais, humanos e divinos. Não podemos saber qual foi o primeiro. Um dos primeiros foi certamente a Lua. Assim como o nosso folclore fala do “homem na Lua“, assim também as primitivas lendas concebiam a Lua como um valente macho que seduzia as mulheres, fazendo-as menstruar. Foi a deidade favorita das mulheres, que a adoravam como uma protetora. Também era uma medida de tempo; à Lua cabia o governo da chuva e da neve; até os sapos coaxavam para a Lua, pedindo chuva.

Não podemos saber quando o Sol substituiu a Lua na adoração dos homens. Talvez quando a agricultura substituiu a caça e o transito do Sol determinava as estações de semear e colher.;o calor foi reconhecido como benção para o solo. A Terra tornou-se deusa fertilizada pelos raios do sol e o homem passou a adorar o grande astro como o pai de todas as coisas vivas. Destes simples começos passou o culto do Sol para as fés pagãs da antiguidade; muitos deuses foram apenas a personificação do Sol. Atenas exilou Anaxágoras por atrever-se a dizer que o Sol não era um deus e sim uma bola de fogo mais ou menos do tamanho do Peloponeso. A Idade Média conservou uma relíquia do culto do Sol na auréola dos santos, e nos nossos dias o imperador do Japão é considerado pelos seus súbditos como a encarnação do deus Sol. Quer dizer que essa superstição, a mais velha da todas, ainda subsiste. A civilização é coisa duma pequena minoria; a grande massa humana dificilmente muda, por mais séculos que passem.

Como o Sol e a Lua, cada estrela continha, ou era, um deus, e movia-se sob o comando do espírito que a habitava. Sob o cristianismo esses  espíritos se tornaram anjos, piloto das estrelas, por assim dizer. O próprio céu era um grande deus, adorado com devoção como o proporcionador da chuva. Entre muitos povos primitivos a palavra correspondente a “deus” era “céu”; entre os lubaris e os dincas, deus significava chuva. Para os mongóis, o supremo deus era Tengri – céu; na China, Ti – o céu; na Índia védica, Dyaus pitar – o “pai do céu”; na Grécia, Zeus – o céu; na Pérsia, Ahura – o “céu azul”; e entre nós mesmos ainda é comum o apelo para “Os Céus”. O ponto central da maior parte das mitologias antigas estava no fecundo casamento do céu com a Terra.

Porque a Terra também era deus, com cada um dos seus aspectos presidido por alguma deidade. As árvores tinham almas como os homens; sendo crime cortá-las; os índios americanos atribuíam as suas derrotas ao fato de terem os brancos derrubado as árvores protetoras do Homem Vermelho. Nas Molucas as árvores em flor eram tratadas como mulheres grávidas; não permitiam que barulho nenhum,nem fogo,ou o que fosse, lhes perturbasse a quietude; e, como as mulheres, também  podiam abortar – derrubar as frutas antes do tempo. Em Amboyna nenhum rumor era admitido perto do arroz cacheado – para que não abortassem em palha. Os antigos gauleses adoravam as árvores de certas florestas sagradas; e os sacerdotes druidas da Inglaterra reverenciavam o viscum pendente dos carvalhos – o mesmo que ainda figura em nosso Natal. A veneração das árvores, fontes, rios e montanhas constitui a mais velha religião que podemos rastrear na Ásia. Muitas montanhas eram lugares sagrados, sede dos deuses tonantes. Os terremotos não passavam de sacudidelas de ombros dos deuses irados; os fijianos atribuíam-nos a movimentos dos deuses no sono; e os samoanos, quando o solo tremia, agarravam-se ao chão e imploravam ao deus Mafuie que se aquietasse, que não destruísse o planeta. Quase por toda a parte era a Terra a Grande Mãe; nossa linguagem, que não passa do precipitado de primitivas e inconscientes fés, sugere ainda o parentesco entre matéria e mater – mãe. Isthar e Cibele, Demeter e Ceres,Afrodite, Vénus e Freia – são comparativamente modernas formas da antiga deusa Terra, cuja fertilidade constituía benção dos campos; o nascimento e o casamento, a morte e ressurreição triunfante dessas deusas eram símbolos,ou causas do brotar, do murchar e secar, e do primaveril retorno da vegetação. Tais deidades revelam pelo seu sexo a primitiva associação da agricultura com a mulher. Quando a agricultura se tornou dominante na vida da humanidade, as deusas da vegetação reinaram supremas. A maior parte dos primitivos deuses eram femininos; talvez fossem substituídos pelos deuses masculinos quando o patriarcalismo da família começou a dominar.

Extraído de História da Civilização - Primeira parte, Tomo 1 por Will Durant