Às vezes nas sessões que faço ou, nas matérias que escrevo, falo da necessidade de “separar” energeticamente as pessoas umas das outras, de desconectá-las para libertá-las e assim lhes permitir serem elas mesmas e serem felizes.
Tenho verificado que este tema é fonte de controvérsia devido aos mal entendidos gerados a partir da falta de um esclarecimento mais profundo sobre o mesmo. O tema da necessidade de “separação” energética causa muitas preocupações, sobretudo acerca das suas consequências. Duvidam se vão continuar a gostar ou não dessas pessoas de quem são “separadas”.
Podem ficar descansados todos aqueles que tiverem essa preocupação, porque passarão a sentir um amor incondicional por essas pessoas, em lugar do amor condicional, controlador, protetor, etc. que habitualmente sentem e confundem.
Por outro lado, em momento algum me referi a uma separação “física”ou seja, abandonar ou afastar-se de alguém, como premissa para se ser feliz. Bem pelo contrário, quando alguém não tem uma vida pacífica com outra pessoa, sempre proponho que continue junto até ter resolvido as desavenças que tem com essa pessoa e que... são sempre mútuas!!!
Para obter mais esclarecimentos sobre estes pontos de vista pode entrar em contato através de: http://www.fernandobaptista.com.br/contato_12.html
Espero com este artigo trazer mais alguma luz sobre a importância de vivermos as nossas vidas em liberdade. Para isso é necessário, diria mesmo que é fundamental, desconectarmo-nos energeticamente de todas as pessoas com quem vivemos no momento, bem como de todas as que tiveram importância no nosso passado, como pais, professores, ex-marido, ex-esposa, etc.
A maioria de nós, por exemplo, nasce e morre sem nunca ter verdadeiramente desligado seu cordão umbilical de sua mãe! Quantos casamentos desfeitos por este motivo. Quantas pessoas vivem sós, muitas vezes até idade avançada sem abandonarem os pais, e sem conseguirem encontrar alguém para partilhar suas vidas... Para não falar de quantas doenças se poderiam evitar ...
Já recebi mães que vivem com filhos de quarenta anos e se queixam: o meu filho não sai de casa, não consegue arranjar uma namorada, quando arranja, acaba rápido... Porque será que isto acontece? Algumas sessões, desligando essa mãe energeticamente dos filhos, tem feito autênticos milagres em pouco tempo...
Recentemente num curso assisti a um episódio que considero interessante partilhar e que retrata bem a importância da separação energética dos pais. Num determinado momento um moço que tinha uns 18 anos e que está prestes a entrar na universidade para estudar engenharia civil comentou que o objetivo da vida dele era superar o pai. O professor questionou-o acerca desse objetivo ao que o rapaz esclareceu que o pai lhe tinha dito que só o iria reconhecer quando ele o tivesse superado...
Outro caso aconteceu há uns dias com uma mãe que se queixava de que o filho com treze meses ainda não andava nem falava. Fizemos umas sessões relacionadas com a experiência intra-uterina e o nascimento e em cerca de 8 dias após, todo mundo ficou abismado com o que aconteceu com o menino que corre por todo o lado e começou a falar duma forma bem desenvolta.
Esta mãe que vivia completamente obcecada com o seu filho tinha também uma relação difícil com o marido, além de estar em permanente conflito com a sogra, com quem nunca teve uma boa relação. Foi-lhe proposto fazer um trabalho entre o seu marido e sua sogra (a mãe do marido). Ao fim de uns dias a relação começou a mudar entre os três e, após algumas semanas o relacionamento ainda continua a melhorar dia a dia. De novo, a simples limpeza da experiência intra-uterina do marido, modificou de forma dramática o quadro do relacionamento entre estas três pessoas. Antes, a sogra era a mulher central da vida do marido, ocupando emocionalmente o lugar da esposa. A minha cliente apenas servia para aquilo que o seu marido não podia fazer com a sua mãe e pouco mais... As duas mulheres não se suportavam como se fossem duas concorrentes ao mesmo homem! E eram...
Tradicionalmente como se resolvem estas situações que são bem mais comuns do que se possa pensar? Quanto tempo (meses, anos) é necessário através de algumas abordagens convencionais para harmonizar um caso idêntico, colocando cada um desempenhando seu papel nesses relacionamentos? E aqui harmonizar não envolve qualquer tipo de pré-julgamento, pré-condicionamento, moral, etc. Simplesmente libertar as amarras que prendem os três, a partir de uma relação mãe/filho não resolvida. O resultado será o melhor para os três e corresponderá a três pessoas felizes.
Esta abordagem não se encontra relacionada com algum ponto de vista meu em particular. O que eu possa pensar sobre o caso não é importante. Não é meu papel dizer o que as pessoas devem fazer, mas sim orientá-las para que
elas saibam!!! Resulta antes da experiência ao longo de muitos anos onde verifiquei que sempre que efetuava estas separações energéticas todos ficavam mais felizes e os relacionamentos melhoravam drasticamente.
Voltando ao caso anterior, pode parecer inacreditável, mas é assim que muitos relacionamentos funcionam e qualquer resultado decorrente de algum trabalho que seja feito, que seja diferente daquele, corresponderá sempre a infelicidade para um dos elementos e será fruto de alguma manipulação ou da moral (assim ou assado é que está certo). Em muitas famílias existe um elemento, que sabe sempre o que é o certo e o errado e que tende a influenciar os intervenientes, procurando conduzir a situação para esse resultado certo.
Cuidado com esses especialistas...
Até provas em contrário, o único resultado “certo” é aquele que beneficia as três partes.
Basicamente existem dois grupos de motivos que contribuem para que nos sintamos infelizes:
- Identificação com modelos ideais, o pai herói, a mãe modelo (guiar a nossa vida por essa pessoa)
- Oposição por revolta, mágoa, etc. em relação a algum ou ambos os progenitores
Qualquer uma das situações gera pessoas infelizes porque em nenhuma das situações a pessoa está a seguir o seu próprio roteiro. Não está vivendo a sua própria vida.
Quantas pessoas existem que são bem sucedidas na vida, tem formação acadêmica, são casadas, têm boas casas, abundância de dinheiro e bens materiais e se sentem infelizes, sentem um vazio interior, uma angústia, etc. Porque será que isto acontece? Na maior parte dos casos, porque não era bem aquilo que essas pessoas queriam fazer na vida.
Provavelmente é o que irá acontecer ao moço do exemplo acima que vai viver em função de “superar” o seu pai... Um ego promovendo o desenvolvimento do outro.
O processo de desidentificação do “herói” (pai ou mãe) contribui também indiretamente, para que algumas doenças não se venham a manifestar no futura da linha descendente.
Se é pai, ainda pode através da TpT mudar a forma de se relacionar com o seu filho. Como filho, e independentemente de seus pais se encontrarem vivos ou não, também ainda está a tempo de se desligar deles e mudar a sua vida para melhor, arriscando-se a ser feliz!