quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Em um ano, menino do DF recém-alfabetizado lê mais de 500 livros


Para o garoto, hoje com 7 anos, "ler é imaginar coisas".
Ele escondia livros debaixo do travesseiro para ler durante a noite.
 


O m
enino João Lucas, morador do Distrito Federal, foi alfabetizado aos 5 anos e, quando tinha 6, já havia lido mais de 500 livros.
 

O filho nem tinha nascido e o pai, o servidor público João Luís Costa de Abreu, já queria lhe dar o prazer da leitura. “Eu pegava o livro, chegava pertinho, começava a ler e, geralmente, ela ria. Eu ria também”, conta sobre o período em que João Lucas ainda estava na barriga da mãe.

O garoto nem andava e, em vez de ganhar um chocalho, ganhou uma publicação. “O primeiro presente que eu dei pra ele foi a Constituição”, lembra o pai.

Aos 5 anos, João Lucas já lia com fluência. Mas o que ele fez aos 6, ninguém conseguia acreditar. “Eu sou professora alfabetizadora há 20 anos. Nunca tinha visto algo parecido”, fala a professora Elenis Durães Barbosa.

O menino leu 500 livros em menos de um ano. Recorde absoluto na biblioteca da escola.

”Ninguém tinha chegado nem perto disso. Nós chegamos, normalmente, a uma média de cem livros por ano”, afirma a coordenadora pedagógica da escola, Paula Christine Rodrigues. João Lucas fez 7 anos no mês passado e manteve o ritmo. Agora, ele também lê notas musicais.

“Com quatro meses, cinco meses de aula, ele se desenvolveu como uma criança de 10 anos, fazendo um ano, por exemplo”, comenta o professor de música Wilson Henrique Ferreira.

Na educação física, o desempenho é semelhante. “Enquanto outras crianças demoravam mais tempo para aprender qualquer tipo de exercício, o João Lucas, em menos tempo, já estava apresentando aquele exercício com perfeição”, fala o professor de natação Mateus Moura.

Quiseram adiantá-lo na escola, transformá-lo em campeão de natação. Os pais recusaram todas as ofertas. “Talvez ele perdesse um pouco de maturidade, talvez ele perdesse um pouco da convivência com os amigos da idade dele”, ponderou o servidor público João Luís Costa de Abreu.

Os pais do João Lucas nunca quiseram botá-lo numa redoma e nem ter cuidados excessivos, como se ele fosse um geniozinho de cristal. Como o garoto sempre viu o livro como um brinquedo, o que eles fizeram foi, simplesmente, deixá-lo brincar, de acordo com sua própria vontade, segundo o seu próprio desejo.

A tradição na família era todo mundo ler ao menos um livro por mês. “Nós fomos pegos de surpresa porque ele começou a trazer três livros da biblioteca por dia”, fala a autônoma Daiane dos Santos de Abreu, mãe de João Lucas.

Os pais não permitiam leitura à noite, achavam que era demais. Mas o garoto escondia livros debaixo do travesseiro. “Ele abria a porta um pouquinho, a porta do quarto, e ficava lendo pela fresta da porta, com aquela claridadezinha que entra”, conta o pai do garoto.

Em entrevista ao Fantástico João Lucas conta que o último livro que leu tinha 94 páginas e é um clássico. “Comecei ontem à noite e terminei hoje de manhã. Dom Quixote era um homem muito sonhador, vivia imaginando grandes aventuras em que sempre fazia o papel de herói.” De Miguel de Cervantes aos Três Porquinhos, o que interessa para ele é deixar livre o pensamento. “Ler é imaginar coisas”, fala o menino.

João Lucas é a estrela da campanha de incentivo à leitura da escola. Os pais querem que a única vaidade do garoto seja a do conhecimento que está ao alcance de todos.

“Tendo estímulo, eu acho que qualquer criança vai longe. O meu sonho, considero que seja um sonho muito simples, que ele seja uma pessoa útil às outras pessoas e à sociedade de uma forma geral, que ele possa fazer o bem por meio do conhecimento dele”, afirma o pai do jovem e grande leitor do DF.

Publicado na Globo Distrito Federal em 24/12/2012


Apesar de se ter em conta que é um caso extraordinário (quantos outros, diferentes, haverá, desconhecidos do grande público), que experiências proporcionou, proporciona ou irá proporcionar aos seus filhos? 


Costuma-se dizer que nunca é tarde para evoluirmos. Neste caso, poderíamos também dizer que nunca é cedo para oferecer experiências criativas aos nossos filhos!


Confiemos no enorme potencial do ser humano, desde cedo!


Mensagem especial do Dr. Edward Bach





Edward Bach (Cura-te a ti mesmo) 



" A doença não é crueldade
nem castigo, mas tão sómente
um corretivo, um instrumento
do qual se serve nossa alma para
nos apontar nossos erros,
resguardando-nos de cometer erros
ainda maiores, para nos impedir
de causar mais danos e trazer-nos
de volta àquele caminho da
verdade e da Luz, do qual
nunca deveríamos
ter-nos afastado."


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

As críticas são como os pombos, voltam sempre aos pombais!


Somos diariamente alvo de criticas que, na maior parte das vezes achamos injustas e que não aceitamos e, ao mesmo tempo, ouvimos que não devemos julgar ou criticar os outros. 

Também algumas religiões e muitos livros de auto-ajuda dizem-nos o mesmo. Então porque continuamos a nos auto-criticar e a julgar os outros? E ao mesmo tempo porque não devemos fazê-lo? 


Será que estas atitudes são intrínsecas ao ser humano, fazem parte da sua natureza? Será que é uma necessidade natural ou resulta do estado desequilíbrio e falta de amor-próprio?


Criticar é fácil, mas porque não começar, por sermos primeiro perfeitos conosco mesmos antes de começar a criticar os outros? Será que conseguiremos ou, somos tão falíveis como eles? E o que é isso de perfeição?


Qualquer um pode criticar com muita facilidade. Não o fazer, de forma natural, infelizmente ainda é para poucos.


“Embora em geral todos façamos criticas, existe um grupo de pessoas que corresponde ao tipo 1 do Eneagrama, os perfeccionistas, que tem uma compulsão para o fazer. São em geral pessoas cuja relação com a figura paterna não é ou não foi enquanto crianças, a melhor. Sentem a falta de um vinculo natural com essa figura protetora. Sofrem muito, internamente, pelas cobranças que fazem delas mesmas para serem perfeitas. São também muito exigentes com os que os rodeiam. Em geral são pessoas viradas para a ação e muito responsáveis que muitas vezes pularam a infância. Esforçam-se para ser boas porque só assim eram reconhecidas.”


Ao utilizarmos a critica, fazemos automaticamente com que o outro se sinta errado. Será isso que queremos? Este método arcaico e muitas vezes inconsciente, de dominar os outros, é infelizmente ainda predominante nos lares, escolas, e sociedade em geral. Em muitos casos para agravar a situação, essas criticas ou julgamentos são públicos, efetuados junto de irmãos, colegas, amigos ou vizinhos, acabando por constituir grandes humilhações .


Essas críticas são freqüentemente apoiadas ou validadas por frases como: Mas se ele fez uma coisa que não deve, o que você quer que eu faça? Mas se a pessoa faz uma coisa errada, acha que deveria deixar?  À luz da racionalidade pura as respostas são óbvias. 
Enquanto vivermos prisioneiros do hemisfério esquerdo iremos sempre colocar as mesmas questões e obter as mesmas respostas. O esquema está viciado.


É interessante perceber que se nós fôssemos o outro, faríamos exatamente a mesma coisa!!!! O leitor poderá dizer: eu no lugar dele faria diferente. A questão é colocar-se no lugar do outro, com a mesma história, mesmo passado, mesma família, etc., ou seja, calçar os sapatos dele. Isto  equivaleria a sentir compaixão e amor incondicional pelo outro!!!


Para encontrarmos respostas satisfatórias e equilibradas para a questão aparentemente simples do por que não devemos criticar, precisamos fazer uma reinterpretação da vida. O que é a vida? Quem somos nós?


Ou seja, precisamos acrescentar à nossa vida a dimensão espiritual, para termos uma compreensão efetiva das palavras dos mestres, etc. no sentido de não criticarmos.


O hemisfério direito é holístico e, define mais claramente quem nós somos. De forma simplista podemos dizer que somos seres holísticos que atualmente vivemos num estado desequilibrado, reféns da hiper-estimulação do hemisfério cerebral esquerdo. Como vivemos a vida a partir de apenas metade do cérebro, desprezamos o coração, o amor, como se este fosse apenas um sentimento piegas e inferior, próprio dos fracos, quando no fim das contas é tudo o que existe.


Ousaria dizer mesmo que, o grande salto quântico do homo sapiens para o “homo humanus” passa por equilibrar as duas partes do cérebro e, noutro ponto de vista, não viver apenas a partir da cabeça, mas também do coração!!! Diria ainda mais, que lá bem no fundo, esse é o grande anseio de todos os seres humanos.


A principal dificuldade para se alcançar este equilíbrio, reside no fato de ser necessário implementar de forma consciente e deliberada, algumas mudanças naquilo que são hábitos enraizados, reformulando por exemplo a visão sobre o modelo de educação que queremos, (ou ainda antes, adotando  o parto humanizado... ou antes mesmo, a concepção consciente.....), etc.


Quando vivermos não apenas com a mente, mas também com o coração, a critica desaparece. E como integrar o coração, como viver com o coração, pergunta a mente racional? Vivendo, diria La Palisse!  Seguindo a parábola do regresso do filho pródigo. 
Abandonando a vida centrada no ego, passando a viver a partir da essência, daquilo que somos de verdade, amor!


Quando não se tem necessidade de criticar, não se critica!!! E quando é que não se tem necessidade?

  • Quando se está presente em cada momento!
  • Quando se apercebe de que já “errou” muitas vezes.
  • Quando se apercebe de que cada um tem direito a seu ponto de vista e a passar sua própria experiência.
  • Quando se apercebe que o outro, ao ser criticado vai sentir necessidade de se defender e justificar.
  •  Quando se apercebe que, em muitos casos, você de certa forma já fez a mesma coisa (esta idéia pode parecer muito bizarra para algumas pessoas, sobretudo se estivermos a falar de crimes, roubos, etc.).
  • Etc.
  • Sobretudo quando se ama a si mesmo!

Em decorrência de algumas respostas acima, até poderíamos reformular a questão e, em vez de perguntar, porque não devemos criticar, perguntar: quem somos nós para criticar se já fizemos o mesmo?


Um caminho para o outro lado do cérebro, ou para o coração, é começarmos a aceitar-nos e amar-nos verdadeiramente, tal como somos. Quem se ama não se critica e, por conseqüência, não tem necessidade de criticar os outros. Como perdemos o amor por nós mesmos  já há muito tempo, induzimos os outros a fazer o mesmo e, muito lamentavelmente, no caso das crianças, corrompemos desde cedo, o amor que elas tem por elas mesmas.


Quem se ama, ama também os outros e, não critica!


Há muitas outras práticas para desenvolver o hemisfério direito e para desenvolver o amor.


Observando-nos ao espelho e verificando o que há de errado conosco! Estamos muito gordos? Temos pouco cabelo? Temos um nariz muito pequeno? E qual o problema? É o que é!!! O que podemos fazer? Aceitar o que for nesse momento e, se pudermos fazer algo para mudar, como no caso da obesidade, então fazer! Temos o poder para isso!!! Se for uma questão de tamanho do nariz, não podemos fazer nada, apenas nos resta aceitarmo-nos e amarmo-nos tal como somos!!!!


Desenvolver a auto-observação, mais do que a observação dos outros e, apercebermo-nos de quem é a voz dentro da nossa cabeça que está sempre cobrando como algo deveria ser, em nossa vida e na dos outros. Perceber que essa voz , corresponde muitas vezes à voz de alguém bem importante em nossa infância, talvez até alguém de quem nós gostávamos muito.


Se formos destros, experimentemos escrever todos os dias um pouco com a mão esquerda. Façamos o mesmo com o escovar dos dentes, etc.


O Descondicionamento dispõe de várias ferramentas que o podem ajudar a alcançar uma vida equilibrada, plena e feliz!


Para informações acesse: http://www.descondicionamento.com/ 


Por incrível que pareça tudo está perfeito, toda a experiência é perfeita. Se não está feliz com a sua vida é hora de começar a mudar. Não espere, porque não dia ou lugar certo para fazê-lo. O momento certo é AGORA!!!


FELIZ ANO DE 2013


Este ano, em situações em que antes criticava, procure escutar de quem é a voz na sua cabeça que quer criticar e, procure seguir a máxima:


Não diga nada a menos que o que vai dizer seja mais formoso do que o silêncio!


E que tal, começar a abraçar diariamente, antes de sair de casa ou no final do dia, as pessoas que consigo vivem?